✔ [Liam Payne FanFiction]
Catherine Lane tinha 15 anos quando 'destruíram' tudo o que ela achava conhecer. Em pouco tempo sentiu que não pertencia em Queens, sentiu que já não era a sua casa e acima de tudo, sentiu que era um fardo para a sua famí...
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Na manhã do aniversário da Louisa, eu estava um caos —interiormente. Estava completamente perdida no medo de rejeição e no receio de ele não aparecer. Se calhar ele não me quer voltar a ver e vai ficar em casa? Ou então eu devia ficar em casa, pensei para mim mas as minhas amigas —principalmente a Louisa— enterrar-me-iam viva.
Afastei os cobertores e fui me vestir. Tenho a certeza que ir correr irá fazer-me bem, vai ajudar-me a clarear as ideias antes que eu sucumba ao medo e volte a rastejar para debaixo dos cobertores. Mais uma vez, o medo está a tomar conta do meu corpo e não é aceitável. Eu tenho de estar em controlo; se ele me rejeitar então o problema é dele, no entanto ele será sempre alguém especial para mim, que se preocupou comigo e ensinou-me o que é realmente estar apaixonada.
As minhas amigas estavam a conversar animadamente sobre o que se ia desenrolar hoje à tarde. A Louisa estava para lá de entusiasmada enquanto Daisy estava quase a dormir na mesa.
"Parabéns." Disse à loira e abracei-a. "Daisy, acorda!" Acotovelei-a ligeiramente e esta quase caiu do banco. Ela murmurou 'cabra' enquanto me olhava de lado.
"Obrigada, Cat." Louisa soltou um risinho.
"Então," digo casualmente, "não há nenhum tipo nu a sair do teu quarto?" Pergunto enquanto a minha amiga se ria ainda mais.
"Não, ele só vai aparecer na festa hoje à tarde."
"Nu?" Arregalo os olhos, como é óbvio estou a brincar porque Harry não é corajoso o suficiente para isso. Louisa olha-me severamente antes de se rir. Eu enchi uma caneca com chá. "Porque é que estão acordadas às oito da manhã?" Inquiri.
"Pergunta à Louisa, ela é que nos acordou." Daisy semicerrou os olhos cinzentos para ela mas a minha melhor amiga apenas encolheu os ombros. Mads observava a cena com olhos cansados.
Eu apenas abanei a cabeça e saí de casa. O verão já tinha sido esquecido e agora o vento frio do outono tomava conta da cidade. Mas mesmo com o céu nublado, era um dia bonito. Era um bom sábado para ser passado em família ou então ir passear com os amigos.
Esta manhã, no entanto, parecia o Dia dos Namorados. Havia casais de mãos dadas que passeavam alegremente pela margem do Tamisa, outros estavam sentados no bancos de jardim a trocar caricias, até os casais de velhinhos passavam por mim de braço dado. São oito e meia da manhã, minha gente, pensei para mim. Assim que entrei no Starbucks, os meus olhos encontraram mais casais a partilhar o pequeno-almoço ou a trocar beijos carinhosos.
"Bom dia, Cat." Gary sorriu.
"Bom dia." Saudei. "Eu pensei que hoje era 14 de Outubro e não 14 de Fevereiro." Resmungo aceitando o meu café.
Ele encolheu os ombros. "Para pessoas solteiras, é deprimente." Eu ri-me. "Eu espero que te divirtas hoje à tarde, eu vou aparecer depois do meu turno."