Capítulo 13 - A liberdade tem um preço?

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 "Negar ao povo os seus direitos humanos

 é pôr em causa a sua humanidade.

 Impor-lhes uma vida miserável de fome 

e privação é desumanizá-lo."

Nelson Mandela  

( discurso  1990)

Oi GALERINHA VOTEM E COMENTEM POR FAVOR, SOMENTE ASSIM POSSO TER UMA IDEIA SE ESTÃO GOSTANDO. bJS E OBRIGADA!  

Lisa chegou em casa já passava das onze, novamente Mary dormia em seu sofá, a acordou conversaram um pouco, Mary foi embora, ela entrou no banheiro e lavou as mãos três vezes com sabonete neutro, esfregou bem entre os dedos, passou o álcool, só então ela foi ver Sophie, a pequena dormia agarrada ao urso, fez um carinho nos cabelos da filha e foi tomar um banho, devido ao que passou com Khan sua ansiedade, medo e compulsões, seus TOCS (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e suas manias voltaram, agora já estava a duas horas no banho esfregando a pele, na faculdade saiu várias vezes da sala para lavar as mãos, como se estivesse muito suja, quando saiu do chuveiro muito quente a pele estava vermelha e ardendo. As lágrimas vieram aos olhos, pois sabia que era absurdo agir assim, mas não conseguia controlar, e mesmo conversando com a sua médica um pensamento não saiu de sua cabeça, não voltaria a trabalhar para Khan, não queria parar em um hospício.

- 10,09,08, 07, 06, 05,04,03, 02, 01...00... – contou três vezes, respirou fundo e aspirou.

Colocou a camisola, tirou o lençol branco, trocou por outro branco e bem limpo e bem passado, e o esticou até não ter nem um vinco, alinhou o travesseiro, arrumou o criado mudo tudo pela ordem de tamanho, foi na sala e trancou novamente a porta, verificou se trancou a porta três vezes, foi deitar demorou a pegar no sono, e por mais que tentasse dormir vinha em sua mente o sorriso cínico de Khan , o dia foi estressante e ainda a cada vez que atendia o celular dele era uma de suas mulheres, ele colocou de propósito na mesa dela, quando ela foi no banheiro para lavar as mãos , e com aquela vinheta do desenho animado, atendia automaticamente, esquecendo que era o dele, mas naquele momento já estava entrando em surto sem que percebesse, era quase irresistível não atender, e não queria que ele percebesse que ela estava surtando e a demitisse no seu primeiro dia, ela sabia que este não foi o pior dia de sua vida, mas sem dúvida foi o pior segundo dia. 

Quando finalmente dormiu, acordou com o pesadelo, sonhou com aquela noite de seu aniversário, acordou apavorada às cinco da manhã e olhou pela janela de seu quarto, ainda estava escuro, levantou devagar calçou os chinelos e foi na cozinha pegou água, bebeu em um só gole, lavou o copo secou e guardou, foi tomar mais um banho de duas horas, saiu do banho a sua pele ardia, sentia um calor vestiu apenas o quimono foi até a varanda respirar para se acalmar iria contar as estrelas de trás para frente, e viu algo se mexer no prédio vizinho, olhou novamente era um homem em pé apenas de cueca branca ele inclinava o corpo na grade da varanda, como que olhando para o apartamento no andar de baixo, o sol agora começava a despontar entre os prédios, ele colocou o pé para fora da grade Lisa colocou a mão na boca, meu "Deus ele quer pular."

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