Capítulo 08 - A prova...

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"Se A é o sucesso, então A é igual a X mais Y mais Z.

O trabalho é X; Y é o lazer;

e Z é manter a boca fechada."

Albert Einstein 



Lisa após sair do escritório fez até a extravagancia de pegar um táxi, esqueceu que tinha que economizar, afinal mandaria o seu salário da construtora Scott para Julie não poderia faltar com a palavra que aumentaria a sua pensão, e se conseguisse o estágio suas contas estariam pagas e poderia continuar até a pagar Mary, mas caso contrário usaria as suas economias até conseguir alguma coisa, mas Ranya teria o seu dinheiro, não deixaria a sua melhor amiga na mão em um país estranho e com uma vó esquisita, Lisa não gostou de Anika desde que a conheceu quando venho buscar Julie, pouco falava do inglês e na maior parte do tempo reclamou da roupa e do modo como os americanos viviam, mas encheu os olhos com a cobertura dos Scott como se sonhasse em tomar posse de tudo, talvez fosse só impressão de Lisa, mas não gostou. A cobertura continuava fechada desde que Julie foi para a Índia, também por que fazia parte da herança, Lisa morava no mesmo prédio em um apartamento modesto, Robert o pai de Julie, concordou quando ela quis morar lá, mas com a condição que ele pagava o aluguel, com a morte dele a construtora continuava a pagar, Lisa só não sabia até quando, pois, morar perto do Central Park era uma fortuna considerável para uma aspirante a advogada.

Ainda estava assustada a muito tempo nenhum homem a tocava, para ser sincera somente um a tocou, Wallace Kurt depois daquele dia ela se manteve o mais longe possível do sexo oposto, temia qualquer um que insinuasse o menor gesto em sua direção, ela se contraiu se encolheu e segurou as lágrimas no banco traseiro do táxi e fechou os olhos tentando esquecer suas lembranças do passado, o taxista até se dispôs a levar ela a um hospital, mas falou que não era necessário com medo que o homem a tocasse também. Contou mentalmente até dez, de trás para frente e foi se acalmando, era um exercício que aprendeu com a terapeuta que passava de vez em quando, sempre que ficava ansiosa ou com medo, contava de trás para frente. Chegou na faculdade já refeita. Pagou o táxi e foi para a sala do professor Turner que a aguardava para fazer a prova na sala que simulava um tribunal.

 Pagou o táxi e foi para a sala do professor Turner que a aguardava para fazer a prova na sala que simulava um tribunal

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- Muito obrigada, professor... e desculpe pelo atraso!

- Senhorita Shimada  não acostume a isso, não vou ser tão benevolente na próxima vez, abri uma exceção, por que sei reconhecer os melhores e por enquanto você é a segunda melhor que dou aula com satisfação. Não repita para ninguém o que acabou de ouvir, pois negarei. - Falou o juiz Patrick Turner, o homem branco de óculos e camisa xadrez azul, com o chapéu que cobria a sua calvície avantajada, que quase não sorria, apenas mexía nos óculos para cima e para baixo em frente aos olhos.

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