Capítulo 63 - Wallace Kurt

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" Muito fácil ser macho,
isto até um bicho consegue ser.
Difícil, mesmo, é ser Homem."

Augusto Branco


Anos Antes Nova Iorque...

Wallace e Maria do Rosário

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Wallace e Maria do Rosário

A casa estava escura meu pai Walter Kurt já tinha feito seu discurso sobre o que era ser um homem e pai de família e mais uma vez me surrou por que a nossa nova empregadinha não estava gravida e acreditem ele queria um neto, não importando a origem desde que tenha o sangue dos Kurts, queria a continuidade do nome da família de qualquer jeito, por que a cerca de uns três ou quatro anos que ele descobriu que estava morrendo, tem um câncer raro cerebral, tem no máximo uns cinco anos de vida e nesta noite fez um acordo comigo que em seu testamento eu herdaria tudo em vida desde que ele pudesse ver netos antes de morrer, não queria me ver casado com a idade de 16 anos, ele só queria um neto.

A alguns anos atrás ele me flagou no quarto de Maria do Rosario, no ano de 2013, e eu confesso que já estava sedento por aquela mexicana filha da puta, todos os dias vendo aquele rabo lindo durinho e aquela inocência cheirando a castidade, uma cinturinha fina e os cabelos longos castanhos escuros encaracolados emoldurando um rosto digno de admiração, a pele morena e os olhos castanhos  cintilantes, compunham a menina de quinze para dezesseis anos que foi enganada e trazida pelos coiotes que prometeram sonhos de dinheiro rapido e para ela foi a salvação, unica filha de uma mãe cardíaca venho clandestinamente para os Estados Unidos, meu pai ficou com ela mais uma mão de obra barata e menos custos de impostos sobre questões tralhistas, ele já vinha a muito tempo empregando os mexicanos clandestino em obras de suas casas de aluguel ou de vendas, pagando pouco para atravessar a fronteira e ganhando muito com venda deles ou empregando, após minha mãe morrer quando eu tinha tres anos em um acidente de avião ele se entregou ao trabalho e eu fui entregue às babas e a outros empregados mexicanos, eu o encontrava esporadicamente uma vez ou outra em casa, e todas as vezes discussões e espancamentos contra minha pessoa e a frase que ainda hoje ouço, basta fechar meus olhos.

" Seja homem, pare de chorar, o dia que for pai terá que educar seus filhos e ninguém quer um pai de família frouxo, um maricas."

Após isso sempre ria colocando o cinto no cabideiro falando.

- Já fodeu uma dessas suas amigas de escola, tem que mostrar a elas quem é o macho da relação, amizades entre homens e mulheres não existe, ou você é boiola...? Se for isso eu mesmo mato você... - Eu tinha apenas 16 anos já não era virgem, mas nãocontaria nunca ao meu pai.

Maria do Rosario chegou naquele dia em nossa casa e confesso ao entrar na cozinha pra beber agua meu coração disparou quando a vi conversando com a cozinheira Dona Ester, nunca pensei em querer uma empregada, uma reles subalterna, mas depois de a ver, ouvir sua voz cheia de sotaque suave e melodiosa, eu fiquei obcecado por ela, e em uma sexta-feira a noite deixei minha namorada em casa e voltei por volta de duas da madrugada, os funcionários mais antigos moravam no bairro mexicano, apenasa cozinheira Dona Ester e o motorista García eram os unicos que dormiam em nossa casa e na partir daquela noite também Mariado Rosário, era menor de idade não poderia viver sozinha no bairro, papai não arriscaria ser preso por que explorava uma menor e inlegal.

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