Capítulo 71 - Fragmentos de uma vida...

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  "Existem fragmentos de você dentro de mim
Da sua fala mansa...
Do teu jeito doce de me olhar...
Daquele sorriso
Tudo guardado dentro de mim
Tuas frases..
Teu beijo
Teu cheiro..."

(Fragmento do poema de Paula Câmara Ferreira)

"Longe de ser a melhor vida, os fragmentos de pequenos pedaços de sua história contados nas folhas cor de rosa de um diário, mesmo sua história não sendo cor de rosa, distante disso , a sua infância difícil em um campo de arroz, brincava com bonec...

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"Longe de ser a melhor vida, os fragmentos de pequenos pedaços de sua história contados nas folhas cor de rosa de um diário, mesmo sua história não sendo cor de rosa, distante disso , a sua infância difícil em um campo de arroz, brincava com bonecas feitas de pano ou madeira com horríveis cabelos de palha de milho, roupas feitas artesanalmente com tecidos de algodão puro ou de sacos de estopa, não passou fome, porém teve privações que as crianças da cidade nunca tiveram. 

Tinha em sua essência vontade de ser vista como igual e não cruzou os braços esperando um presente dos céus, para realização dos seus sonhos, mesmo com medo do futuro e sem perceber a coragem que tinha se lançou na vida, saiu de uma situação que para muitas moças com 18 anos teriam surtado com a violência, o bulling por sua etnia, constrangimentos por não ter o padrão de beleza, suas macelas foi a sua força, e a inteligência sua arma, venceu seus medos e se tornou uma mãe magnifica e uma mulher disposta a ser feliz. Uma verdadeira e autentica guerreira."

Lisa olhava entre curiosa e com medo de quem a teria raptado, se lembrou de Khan ferido, se levantou rapidamente mesmo com náuseas e com tontura, se escorou no sofá de madeira e o assento de couro que esteve deitada, ela se novamente os  pequenos fleches de  ver Khan ferido, mas e depois disso?  Se questionava.

O que aconteceu? Por que estava ali? Melhor seria perguntar, aonde era ali?

Entrou em desespero novamente, levantou e viu a imagem de um anjo ou era um arcanjo.

"Meu Deus será que me trancaram em um cemitério?Deve ser uma cripta dessas de ricos... Por quê?"
Ela andou vacilante até a porta, e colocou o ouvido encostado na porta de folhas duplas, para ouvir, nenhum som do exterior, se aventurou a tocar devagarinho a maçaneta e girou, cedeu abrindo e arregalou os olhos quando viu que estava em uma igreja,  uma mulher ruiva se virou e sorriu para ela.

Lisa sorriu de volta, principalmente por que ela carregava uma linda garotinha nos braços, a ruiva se aproximou com sorriso límpido e amistoso.

- Oi, sou a Dra. Wanessa Jenger... Como está se sentindo ?

- Bem... Eu acho... - respondeu confusa - O que aconteceu? Por que estou aqui? 

A ruiva agora a observava com um olhar clinico. 

Lisa de repente se deu conta que ela disse ser médica, seu estomago embrulhou, o coração bateu muito rápido e teve uma vertigem se apoiou no banco de madeira para não cair e perguntou sem folego.

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