prólogo

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 Bom, é um fato que nem todas as mulheres nasceram para serem mães e se casarem. Tudo bem, isso é uma escolha inteiramente delas. Pode parecer um pouco clichê, mas eu sempre quis muito isso. Digo, ter um casamento sadio com um bom homem e, que nós pudéssemos provar que nosso amor era real, tendo um fruto dessa relação. Que, no caso, seria tendo um filho e/ou filha.

Tenho que concordar que talvez os contos de fadas da Disney influenciaram um pouco nessa minha escolha. Além do mais, eu sempre fui do tipo romântica incorrigível, que acreditava que tudo era para sempre.
E, talvez por causa disso, eu tenha me iludido mais do que deveria.

Eu queria perder a virgindade com o homem certo, me casar com ele, formar uma família e viver feliz para sempre. Falando assim, parece ser fácil, mas, na prática, é difícil. Claro, qual seria a probabilidade de que o meu primeiro namorado fosse o homem da minha vida? Isso poderia acontecer? Sim, claro que poderia. Mas, quem diria que eu é quem teria essa sorte?

Além disto, a gente sempre pensa que tudo é para sempre. Principalmente no começo de um relacionamento. E, até tinha tudo para ser, não vou mentir.

Acontece que fui uma boba. Não deveria ter vivido inteiramente para um casamento que eu estava vendo que apresentava-se fadado ao fracasso. Não adiantou nem mesmo que eu fechasse os olhos.

Eu amei Rowan com todas as minhas forças, isso, de fato, não é mentira. Demorei a perceber que jamais teríamos volta. E, me arrependo amargamente de ter passado meses da minha vida sofrendo por ele.

Rowan Grier tinha tudo para ser o meu feliz para sempre, até que destruiu tudo isso, apenas por pensar com a cabeça de baixo.

Mas, tudo bem. A vida é assim, sempre com seus altos e baixos. E, foi em uma época muito difícil da minha vida que eu conheci a pessoa – que, na época, não tinha ideia de que era perfeito para mim –... digo, as pessoas, que fizeram o meu mundo ser mais colorido.

Não vou dizer que tudo foi flores, por que não foi. Nunca é. Foi tudo muito difícil e me aconteceram coisas que me destruíram por dentro. Algo que nem eu mesma poderia imaginar.

Eu não queria necessariamente um conto de fadas, apenas um final feliz estava bom, mas havia me esquecido que teria que viver primeiramente um pesadelo para depois ter o que sempre quis. E, assim foi.

Mas, sabe de uma coisa? Se tudo não tivesse dado errado no início, nada teria dado certo no fim.

Apaixonadamente, Sally  | degustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora