A Aposta

2° Temporada: Hora de por os pingos nos "is".

Por Edward.

—Ele vai me matar. – Murmurei para Bella.

Ela se limitou a revirar os olhos.

—Meu pai não é um Hitler da vida Edward, então, por favor, relaxe que ele não fará absolutamente nada com você. – Ela respondeu.

Foi a minha vez de revirar os olhos, mas nada falei.

Eu sabia que Charlie iria querer me dar uns bons socos em várias partes do meu corpo para se vingar do babaca que magoou sua filha, e porra, ele estava certo de fazer isso, por que eu realmente merecia e eu faria o mesmo se fosse com a minha filha, mas eu definidamente não quero que meu ex-futuro sogro me mate, não agora, sou novo demais para morrer e tenho muitos planos...

—Edward, você está tremendo. – Bella interrompe meus pensamentos ao segurar a minha mão.

Sua mão estava quente em contraste com a minha que estava gélida de nervosismo.

—Eu não consigo me controlar. – Eu me rendi. – Eu estou com muito medo. – Acrescentei em um aviso prévio.

Bella deu uma risadinha.

—Meu Deus Edward, o que você acha que meu pai irá fazer? Te matar na frente de todas essas pessoas? – Ironia estava presente em sua voz.

—Eu sinceramente não duvido. – Revidei.

—Oh, você é tão dramático e covarde. – Bella me provocou.

—Eu não sou covarde. – Contestei. –Mas ele é policial, sabe como matar e esconder um corpo. – Zombei.

—Edward, é o meu pai, ele só tem aquela cara de bravo, mas no fundo é um amor de pessoa. – Ela o defendeu.

—Ele nunca foi com a minha cara. – Eu a lembrei.

—É natural os sogros odiarem os seus genros, fica tranquilo, é a lei da natureza. – Ela argumentou.

—Carlisle não odeia Jasper. – Revidei.

—Há raras exceções. –Ela contra rebateu.

—Ah! Por que eu não posso fazer parte dessas exceções? – Perguntei para mim mesmo, porém em voz alta.

Por que você agiu como um merda. – Uma voz em meu interior me lembrou.

Merda, a voz estava certa.

—Acho que não preciso responder essa pergunta, não é mesmo? – Bella sussurrou.

Dei de ombros e sussurrei um "não" de volta.

—Edward, se acalma, por favor, Charlie não irá matar você. – Ela afirmou. –Tudo bem que vocês não irão ser melhores amigos, mas eu quero pelo menos que vocês tenham um relacionamento o mais saudável possível. Quer dizer, saudável não, e sim agradável. – Ela explicou compassiva.

—Eu irei me esforçar. – Me comprometi.

Ela assentiu.

—Já é um ótimo começo. –

—Que horas os seus pais irão chegar? – Eu perguntei tentando parecer tranquilo até aquele ponto.

—Três e meia, ainda faltam quinze minutos. E o seus? –

—Três e meia também. Ah, que maravilha, todos juntos. – Minha ironia era evidente.

—Edward. – Bella me repreendeu.

—Eu só acho que ficaria tranquilo se os meus pais não estivessem aqui, eu não quero uma enorme reunião familiar envolvendo as nossas vidas. – Expliquei.