Lisboa mulata

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Lisboa mulata, quando te vejo assim descalça
Me olhando com esse olhar, que é só teu
Minha alma, se revigora com a aura da tua essência
E em mim, se assente um fogo
Que só se apaga, com a saliva de tua boca
Em teu leito, grandes poetas
Encontraram conforto, pois o teu gosto
É único, és a rainha das rainhas
A teu lado, qualquer homem
Se sente rei, mas não é qualquer um
Que tem o fado, de em seus braços
Fazer Lisboa adormecer

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