Gritavam Voa, Voa

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Gritavam voa, voa
Para o passarinho
Contudo mesmo com a gaiola aberta
O passarinho continuava ali
Imóvel a espera de seu dono
Ninguém percebia o porquê
Dele não voar em rumo a liberdade
O que é normal em sua espécie
No entanto esse passarinho era diferente
Ele aprendeu a amar o seu dono
Que a distância entre os dois
Não significa abandono
Mas sim apenas uma impossibilidade
De estar com quem se ama
E por isso que ele não voava
Já que sabia, que o seu dono o amava
Pois sempre voltava
Havia uma enorme confiança entre os dois
Já que a porta, sempre esteve aberta
E nenhum, fugiu

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