Enfeites e perfumes

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Constantemente penso na futilidade que é a vida
Algo vazio, cheio de enfeites e perfumes
Para disfarçar àquilo que todos sabemos
A cada segundo fico mais próximo dela
Talvez devesse parar de escrever
Eu não quero ser eterno
Mas sei que tenho capacidade de construir um novo pedestal
Como eu, não haverá outro igual
Porém tudo isso não servirá de nada
É tão perfeito, que tudo é efémero
Deste a felicidade ao sofrimento
Tal como as mentiras que escrevo
Na esperança que seja uma verdade
Cheia de vaidade, esquecendo a validade
De um sonho nunca sonhado
Que como esse poema é inacabado

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