XXX. Prometidos

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Foram necessários apenas alguns dias para que o terror viesse à tona em Pringston, porém quando tudo parece ter acabado os ataques agora são direcionados a outras localidades do mundo, os exércitos de Christopher e Isabelle crescem descontroladamente cada vez e cada dia mais, um exército formado por aqueles que possuem sede de poder e vingança, aqueles que apenas querem dominar o que um dia já foi seu.

Hospital Malu, Washington, 20/07/2012.

- Acalme-se senhora, tudo vai dar certo! Diz George

- Como posso estar calma, já não aguento mais tanta dor. Diz Lua dando um forte suspiro

- Tudo vai dar certo e logo, logo terá seu filho em suas mãos, apenas faça bastante força. Diz George

- Já não aguento mais! Grita Lua fazendo cada vez mais força

- Mais um pouco, Mais um pouco, ele já está saindo. Diz George

- Ah! Grita Lua dando um imenso suspiro

Depois de tanta dor apenas fechou seus olhos e ao abri-los novamente encontrou-se na sua cama de hospital deitada com seu filho logo ao seu lado, o seu pequeno Félix havia nascido, o seu pequeno príncipe prometido.

Hospital Yulieg, Berlim, 17/04/2012.

- Está tudo bem doutor? Pergunta Ária respirando ofegantemente

- Só mais um pouco de força e logo, logo terá a sua pequena em seus braços. Diz Pedro

- Não sei se vou resistir! Diz Ária já com a sua respiração fraca

- Sim você vai, só mais um pouco, já posso ver a cabeça da sua pequena. Diz Pedro

Ária nada lhe responde, apenas aperta suas mãos e fortemente contorce o seu corpo dando um enorme grito, assim podendo ouvir o choro de sua princesa prometida Jullie por alguns instantes até a sua morte.

Mansão Mullock, Cidadela, Pringston.

- Eles estão vivos, preciso matá-los! Diz Anastácia acordando do seu breve sonho

                                                    ***

- Christopher! Preciso ir embora. Diz Anastácia arrumando suas coisas rapidamente

- O que vai fazer? Pergunta Christopher estranhando

- Eles estão vivos! E precisam ser mortos antes que possam destruir todos os nossos planos. Diz Anastácia

- Eles quem? Pergunta Christopher ainda sem entender

- Os prometidos! Responde Anastácia

- Quando os encontrar não os mate, traga-os até mim, quero ter o prazer de poder tirar suas vidas. Diz Christopher sedento pela morte daqueles que podem atrapalhar seus planos no futuro

- Até logo! Diz Anastácia partindo

Praça Central, Pringston.

- As mortes reinam em Pringston, essas criaturas recentemente descobertas assustam cada vez mais a população e começam a se difundir pelo mundo, não se sabe como nem do que são capazes, só se sabe que já dizimaram em apenas semanas cerca de um bilhão da população de todo o mundo, a população teme e busca por satisfações das bases científicas de todo o mundo, o que será que o governo fará? E as vidas continuarão se acabando? Diz Um repórter no peque jornal local

- Ah! Pode ter certeza que sim! Diz Isabelle o assistindo

- Christopher leve-os até o hospital, precisamos de sangue! Diz Isabelle dando um breve recado a Christopher por um SMS

Hospital Curval, Pringston.

- Só quero que saibam que devem ser breves, peguem apenas a quantidade de que necessitam e se satisfaçam, temos alvos maiores para nos dar prazer. Diz Isabelle fazendo um breve discurso a cerca de um milhão de vampiros aliados de todo o mundo

Os vampiros nada lhe respondem, apenas partem para o hospital e dizimam centenas de vidas, igualmente como esvaziam todo o banco de sangue do pequeno hospital.

- Ora... Veja quem está aqui! Diz Giullia

- O que faz aqui? Pergunta Isabelle assustada

- As notícias correm rápido... Irmãzinha! Diz Giullia ironicamente

- Então quer dizer que agora anda me seguindo? Pergunta Isabelle

- Pode ter certeza que não, apenas quero me vingar pelo que trouxe a mim. Diz Giullia mostrando-se forte e transformada

- Que peninha que você não vai conseguir nada! Diz Isabelle adentrando rapidamente no Bosque Maldonnado

- Achei que fosse mais corajosa que isso. Grita Giullia enquanto a persegue incessantemente

- Você não imagina do que me tornei capaz irmãzinha, você não me conhece! Diz Isabelle

- Quanto mais você me diz que mudou, que não é mais humana mais percebo que tudo isso não passa de uma armadura que tenta passar para se mostrar forte e capaz, para mostrar que não é mais aquela garotinha vulnerável que no fundo só você sabe que ainda é. Diz Giullia pulando em cima dela e a imobilizando

- E agora? O que vai fazer? Você me tem em suas mãos, não sou vulnerável? Então me mate! Grita Isabelle mostrando-se forte

Giullia não lhe responde nada, apenas olha fixamente em seus olhos e se lembra de que no fundo ela ainda é sua irmã.

- Ué? Você não tinha mudado? Não estava menos vulnerável? Não é a mais forte? A poderosa? Pergunta Isabelle ironizando-a

Giullia continua olhando em seus olhos e por um descuido seu Isabelle se solta e corre novamente.

- Você não consegue! Não consegue me matar, você não tem coragem por que ainda pensa que sou a sua vulnerável irmãzinha. Diz Isabelle correndo

- Mais ainda tenho coragem de te fazer sofrer. Diz Giullia imobilizando-a novamente e enfiando uma estaca de uma árvore qualquer em sua perna Isabelle cai de dor e mesmo fraca retira a estaca da sua perna forte e rapidamente.

- Ué não vai me matar? Tome a estaca, me distraia e arranque o meu pescoço sua covarde! Grita Isabelle

Sombras Da Noite - Para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora