XXVIII. Ponto Final

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- Finalmente em casa. Diz Thomás rindo

- Senhor!? Diz Daniel

- Sim? Pergunta Thomás

- Afinal o que viemos fazer aqui? Pensei que nunca mais voltaríamos a esse lugar. Diz Daniel aflito

- Está com medo? Christopher pode ser até mesmo mais forte que nós, porém nós somos mais espertos. Diz Thomás

- Não senhor, não estou com medo, digo isso apenas devido ao fato deste lugar nos trazer péssimas lembranças. Diz Daniel

- Péssimas lembranças? Está muito enganado, aqui vivi os melhores momentos da minha vida. Tive os meus momentos de glória! Afirma Thomás entusiasmado

Laguna Azul, Bosque Maldonado.

- Lobinhos! Quanto tempo não? Diz Christopher ironicamente

- O que quer aqui? Pergunta Paolla

- Ora... Ora... Ora... A irmã vampirinha foi liberta e já está soltando as garras? Diz Christopher sarcasticamente

- Deixe-nos em paz, você já matou o meu irmão e ainda se acha no direito de vir até nós? Apenas vá embora e não faremos nada a você. Afirma Paolla

- Acha mesmo que tenho medo de vocês, vocês não chegam aos meus pés, não passam de vira-latas que acreditam serem fortes mais veja, não são! Diz Christopher mordendo Henrie

- O que você quer? Deixe-o em paz! Grita Paolla

- Quero todos vocês no meu exército, vamos trazer a guerra novamente! Diz Christopher

- Não nos renderemos a você. Afirma Paolla Decidida

- Veja bem, todos você serão mais forte, poderosos, poderão bloquear a transformação e serem livres. Diz Christopher mordendo mais alguns lobos

Por mais diferente que pareça os híbridos não demoraram a despertar, porém ao acordarem sentiam-se diferentes, não de um modo positivo mais sim de um modo ruim, bastaram apenas minutos para que a situação piorasse, Henrie , o primeiro a ser transformado, começa então a lacrimejar sangue e cuspir um por um todos os seus órgãos, até a morte!

- O que houve? Pergunta Christopher apavorado

- O que houve senhor? Pergunta Anastácia

- Eu não sei, mas sei bem quem pode nos responder esta pergunta. Afirma Christopher adentrando no imenso e belo bosque

Casa Dos Marcham, Falls.

- Ora... Ora... Ora... Veja só quem se esqueceu da querida irmãzinha. Diz Isabelle sentada no velho sofá da pequena casa

- Isabelle é você? O que houve? Por que nunca mais me deu notícias? Foi morar com a nossa tia e simplesmente sumiu, ela anda muito preocupada, já te ligou milhões de vezes e nada, como é bom saber que está bem. Diz Felipe abraçando-a

- Tem certeza de que está feliz por saber que estou viva e não morta? Pergunta Isabelle ironicamente

- Como assim? O que quer dizer com isso? Mas é claro que estou feliz, apesar de tudo nunca vai deixar de ser a minha pequenina irmã. Diz Felipe

- Então como pôde me abandonar? Como pôde me deixar com a nossa tia e nunca mais nem ao menos dar notícias? E agora vem dizer que me ama e está feliz por eu estar viva? Sinto muito, mas já é tarde demais. Diz Isabelle

- O que quer dizer com isso? O que vai fazer? Por favor, eu não te abandonei apenas te deixei com nossa tia, pois não sei nem mesmo cuidar de mim como poderia cuidar de você? Quis apenas que tivesse um futuro melhor. Diz Felipe

- E por que não me perguntou o que eu queria? Quem sabe eu quisesse ficar com você, você era o meu irmão. Grita Isabelle mostrando que ainda há dentro de si um resquício de humanidade

- Era? Eu nunca vou deixar de ser seu irmão. Diz Felipe

- Enquanto estiver vivo sim, mas e depois? Pergunta Isabelle

- E Depois? E depois o que? O futuro não me importa, só quero poder agora concertar tudo e viver com você. Diz Felipe decidido

- Porque não decidiu isso antes? Pergunta Isabelle - Eu não sabia o que fazer! Grita Felipe chorando

- Nem eu... Mas agora eu já sei e já é tarde de mais para voltarmos a viver como antes como se nada houvesse acontecido, é tarde demais para lembrar que tenho um irmão que um dia amei que tive uma família e que fui feliz. Diz Isabelle quebrando o seu pescoço

Sombras Da Noite - Para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora