Sombras Da Noite - Para Sempre

XXXV. Coração de Sangue

- Adeus! Diz Thomás

- Aonde pensa que vai? Achou mesmo que destruiria a minha família e mataria a minha mãe e tudo estaria bem? Pergunta Jaden

- Sim... A propósito quem é sua mãe? Diz Thomás rindo

- Ué, já esqueceu assim tão rápido de Lucie Mullock. Diz Jaden ironicamente

- Mas não é possível, você já estaria morto. Diz Thomás

- Quem acha que estava na barriga dela quando recebeu a substância que a tornou imortal? Pergunta Jaden

- Não importa! O inimigo agora é outro, pare para pensar, sua mãe viveu mais do que deveria e ainda assim acha pouco? Um dia você morreria e ela ainda estaria viva para sofrer. Diz Thomás

- Pouco me importa essa tal guerra, não me importam as vidas perdidas nem o caos causado, apenas quero limpar o nome da minha família, destruir toda a sujeira que a destruiu. Diz Jaden

- Então está na hora de destruir o seu pai, ele é o culpado de tudo, principalmente da guerra que está ocorrendo. Diz Thomás dando as costas e correndo

- Meu pai... Diz Jaden

Mansão Mullock, Cidadela, Pringston.

- Ué, desaparece por meses e retorna com crianças? Vejo que andou aprontando bastante nas férias. Diz Isabelle rindo

- Onde está o Christopher? Pergunta Anastácia

- Ele saiu, está matando alguns humanos desprezíveis por aí. Diz Isabelle

- Coloque estas crianças em um lugar seguro para que quando ele retorne elas possam ser mortas. Diz Anastácia

- Crianças? Mortas? São apenas bebês o que podem fazer de tão ruim? Pergunta Isabelle

- São as crianças prometidas e precisam ser destruídas antes que nos destruam. Diz Anastácia saindo

Isabelle nada lhe diz, apenas pega as crianças em seus braços e as olha calma e atentamente no fundo dos seus olhos, consegue enxergar um brilho que nunca antes viu em alguém, um brilho que a motivasse a voltar a ser o que era, um brilho mais forte, um brilho que necessitava ser visto por todos, o brilho de uma simples criança, então mesmo sem entender todo aquele sentimento as coloca num cesto e as cobre com um manto em busca de um lugar para que fossem criadas.

Bosque Maldonnado, Lago Young.

- Não sei o que me levou a fazer isso, mas sei que é o que quero, sei que podem destruir meus planos mais não consigo viver sabendo que matei crianças inocentes ou ao menos fui cúmplice de algo como isto. Diz Isabelle as colocando na porta de uma pequena casa próxima ao grande lago, tocando a Campânia e escondendo-se nos arbustos próximos a casa.

- Max? Tem alguém aí? Pergunta Wanessa com o som ligado nas alturas

- Claro que não Wanessa, aqui somos só você e eu, longe de tudo e todos. Diz Max

- Acho que ouvi algo. Diz Wanessa abrindo a porta

- O que é isso? Pergunta Wanessa surpresa retirando o pano que forrava a pequena cesta

- Max! Venha cá, corre, é um milagre! Grita Wanessa emocionada

- O que houve? Pergunta Max curioso

- Fomos privilegiados, temos duas crianças. Diz Wanessa lendo atentamente a carta que lhe informava que ambos não eram irmãos e não deveriam ser criados como tais

- Isso não é possível, não podemos ter filhos! Diz Max

- Mais eles foram deixados aqui. Diz Wanessa lhe mostrando os pequenos bebês e dando um longo sorriso

Após ver o que fez Isabelle sentiu-se levemente arrependida, porém ao mesmo tempo feliz por saber que ainda lhe restará uma só gota de resquício humano.

- Preciso colocar outros no lugar deles. Diz Isabelle indo a um hospital próximo e pegando duas crianças sem mais nem menos Mansão Mullock, Cidadela, Pringston.

- Isabelle? Pergunta Christopher

- Anastácia esteve aqui e deixou essas crianças. Diz Isabelle entregando-lhe as crianças

- E onde ela esta? Pergunta Christopher colocando-as sob a grande mesa de mármore

- Aqui! Afirma Anastácia entrando na grande mansão

- Chega de conversas, precisamos ser breves! Diz Christopher arrancando a sangue frio os pequenos corações das duas pobres crianças

- Agora nada nem ninguém será capaz de nos derrotar. Diz Christopher rindo

- Será que não... Papai? Pergunta Jaden entrando pela porta que Anastácia havia deixado aberta