Aquarela

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Durante toda a infância e adolescência Teddy Lupin sempre acreditou que faltava alguma coisa. Sempre achou que era um ser quebrado e incompleto.

Beirando os 20 anos, quando todas as suas cores já tinham significados, ele considerava estar chegando perto da plenitude, embora ainda estivesse construindo a si mesmo.

Ele sentia as coisas. Sentia a Inquietação e a paz, sentia a solidão e o medo, sentia-se poderoso e preparado para superar tudo, também sentia a confusão. Sentia a alegria, o amor e o cuidado.

Ele via as cores. Todas elas. O branco, o preto, o cinza, o vermelho, o laranja, o amarelo, o azul, o rosa e o verde. Ele via tudo, cada pequeno tom e contraste. Via tudo se misturando nos quadros e pincéis.

Ele amava as pessoas. Andromeda, Harry, Victorie, Albus, Lily, Hermione, Draco e George. Amava seus pais,  Nimphadora Tonks e Remus Lupin. E sabia que a sua forma, todos o amavam também.

Dessa forma ele soube que não estava faltando nada, cada pecinha estava exatamente onde deveria estar. Ele sentia tudo, via todas as cores e amava as pessoas. Podia parecer pouco, mas significava muito.

Teddy era completo pois construiu a si mesmo. Moldou seu caráter e percepção a partir de sua aquarela e isso fazia dele um ser único.

Edward Remus Lupin era completo. Um todo.

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Então assim se encerra esse projeto, que é um dos amores da minha vida. Eu não sei nem o que falar, apenas que eu acho que não teria forma melhor de terminar essa história!

Aquarela carrega uma visão muito pessoal e intimista. Fala sobre o que eu vivo, penso e acredito e foi simplesmente maravilhoso poder espelhar esses sentimentos em um personagem tão apaixonante quanto Teddy, foi perfeito para mim!

Eu agradeço pelos votos e comentários! Eu não seria nadinha sem vocês!  ❤

Se cuidem meus docinhos, até mais!

All the love
Isadora ❤

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