Um anjo da minha vida (Depois de A Cura Mortal)

Capítulo 1

Não sabia que iria ser desse jeito imagina uma partida melhor, lembrei de tudo, minha família , minha casa, quem eu era realmente antes de ir ao Labirinto e... Tommy. Não o conheci no Labirinto, já o conhecia a muito tempo , por isso pedi pra ele me matar enquanto estava são. Até que...
De repente, me vi caindo na infinita escuridão. Nunca pensei que ia chegar no fim dessa queda. Até que, por fim, cheguei ao solo, bom, aparentava ser solo. Quando me levantei, estava em um lugar familiar mesmo não lembrando do nome ou onde ficava, mas seja onde for, até que era muito melhor que onde eu estava. Então ouvi uma voz, cujo sujeito não via, apenas falou em alta e clara voz:
    -Bem vindo de volta ao Paraíso, Newt. Sentimos sua falta.
Não fazia a menor ideia de onde estava, nem a pessoa que, por fim, apareceu, ele tinha algo nas costas, pareciam...asas! E o mais assustador: eu também tinha! Elas eram grandes e brilhantes, como um diamante. Por que eu tinha asas? Por que eu estou aqui? Como aquele cara, anjo, trolho, que seja, sabia o meu nome? O que é o Paraíso? Por que "de volta"? Estava tão confuso!
   -Sei que tem muitas dúvidas Newton, mas ter que ter paciência.- disse o sujeito - E me chamo Mark. Guardião-Chefe desse lugar.
   -O que estou fazendo aqui?
   -Você sempre foi daqui- disse o tal Mark- mas decidiu protegê-lo na Terra.
   -Espera. Mas proteger quem!
Suas palavras soaram como uma parede do Labirinto me esmagando:
   -Thomas.
Senti escorrer uma lágrima do meu olho, por isso eu sentia que tinha de proteger Tommy, estava destinado a isso. Agora tudo fazia sentido.
   -Tommy?! Como é onde ele está?
  -Veja vive mesmo.- ele me mostrou uma mesa, e no meio dela havia uma espécie de TV que, por enquanto, estava "desligada"- Isso é um portal, onde você pode ver o que está acontecendo com o seu protegido.
  -Será que posso...
  -Claro. Só tocar nele.
Sem hesitar, toquei no portal. E apareceu uma névoa ligeira, e depois, me deparei com uma cena que nunca imaginei.
Era eu. Como um Crank. Tentando matá-lo.
   -Mas como? Estou morto!
   -Você está,- afirmou Mark- mas seu foi dominado pelo Fulgor. Ou seja, quem está lutando é um simples corpo, pois sua alma está aqui.
Não parava de olhar para a tela, finalmente, vi-o cravando a faca em mim, ou melhor, em si, que supostamente, era eu.
Acabou, aquela cena horrível terminou com Tommy, de joelhos, ao lado do meu corpo morto, chorando. Não aguentei. Tirei a mão do portal e comecei a chorar.
   -Desculpa, Tommy!- falava a cada minuto, soluçando com o rosto molhado- Me desculpa!