No início eu não me importei com o fato de ele ter 24 anos enquanto eu tinha apenas 16. "Ele reconhece que não poderá fazer o que quiser comigo. Ele irá me respeitar", eu dizia. Que menina tola! Brandon era um canalha que sempre dava um jeito de conseguir o que queria.
-Beba mais um pouco. - Brandon me oferece mais um copo de tequila.
-Acho que já bebi demais. - Olho em volta e vejo tudo girar. -Preciso ir para casa. - Me levanto, mas ele me empurra no chão com força. -O que deu em você, Brandon?!
-Você não pode ir embora. Nós ainda nem nos divertimos... - Ele sorri maliciosamente e sobe em cima de mim.
-Saia de cima de mim! - Grito o empurrando.
-Relaxe... Só relaxe... - Ele começa a tirar minhas roupas.
-Brandon, pare! - Grito com medo. Ele beija meu pescoço e vai descendo. -Brandon, por favor! Por favor... Saia de perto de mim. Não faça isso. - Imploro. Ele não para. -Não, não. Por favor. NÃO! - Me desespero. Ele bate em meu rosto com força.
-Cale essa maldita boca, sua vadia de merda! - Ele diz me deixando mais apavorada.
Não acreditei, mas aquilo de fato havia acontecido. Brandon era capaz de qualquer coisa. Ele havia me estuprado, e a culpa disso tudo era minha! Eu não dei um fim nisso. Eu permiti que chegasse onde chegou...
Vou para casa. Chegando lá dou de cara com minha mãe. Vi a vergonha e o desapontamento em seu rosto.
-Mãe... - Digo com lágrimas nos olhos. Ela dá um tapa em meu rosto e me olha com desdém.
-Olhe só para você... - Ela me olha de cima a baixo. -Você me enoja, Troian! - Caio em prantos. -Vá pegar suas coisas de suma da minha casa.
-Mas mãe.. - Digo e ela me interrompe.
-Não me chame mais de mãe. Ou melhor, nem fale mais comigo. Finja que eu nunca fiz parte de sua vida. - Fico sem palavras. -Para mim você morreu!
Aquelas foram as piores palavras que eu já ouvi. Sabia muito bem que jamais me recuperaria por ter ouvido aquilo.
Por fim, fiz o que ela mandou. Peguei minhas coisas e saí de sua casa. Tudo que me restou era também tudo que eu queria me livrar.
-Brandon, abra essa porta! - Grito.
-Vaza! - Ele diz.
-Meu bem, me deixe entrar. Eu... eu não tenho mais ninguém...
Era impressionante a capacidade dele de ser tão insensível.
Deito no chão e uso minha mala como travesseiro.
Quanta humilhação...
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Bitch
De TodoEu não era assim. Aquela não era eu... Ele queria uma vadia, e eu me tornei uma!