The Mother

Sem Contrato!

Eu estava extremamente cansada, mas a luz forte que invadiu meu quarto me obrigou a levantar, muito contragosto. Abri os meus olhos e olhei para o lado direito da minha cama, tinha um cômodo mudo e em cima dele havia um abajur e um relógio, olhei para o relógio e às horas que marcavam nele me decepcionou completamente: 6h em ponto.

Levantei e fui ao banheiro tomar banho para ver se eu despertava. Enquanto a água escorria pelo meu corpo comecei a lembrar da noite passada e de como tia Helena me deixava completamente excitada. Era incrível. Ela tinha um poder sobre o meu corpo que ninguém jamais poderá explicar. Cada vez que ficávamos frente a frente, meu corpo entrava em erupção, prestes a explodir. Terminei meu banho, me arrumei e fui para a casa de Sophia, como sempre fazia todas as manhãs.

Chegando lá, entrei pela parte de trás, a parte que ficava aberta para eu entrar sem bater. Subi as escadas e encontrei a porta do quarto de tia Helena aberta, como sempre, e lá estava ela, seminua à minha espera.

Ela olhou para a porta e me viu, deu um sorrisinho de canto e terminou de por seu vestido preto.

Ela sabia muito bem que eu não ia parar de fazer aquilo. Vê-la nua era, praticamente, uma rotina do meu dia a dia.

Ela me olhou e debochou de mim, talvez ela quisesse me enlouquecer. Talvez!

- Vai ficar aí olhando? - Sorriu.

- Eu gosto de olhar. - Disse séria.

- E eu gosto de fazer.

Ela era uma cachorra, queria me enlouquecer a todo custo.

- Você gosta de joguinhos, não? - Perguntei.

- A vida é um jogo. Por que não poderei jogar com todas as armas?

- Talvez porque você poderá ferir alguém?!

- As pessoas se ferem por não saberem desfrutar o que há de mais belo na vida.

- Quando foi que você ficou assim?

- Assim como, meu docinho?

- Assim: ninfomaníaca.

Tia Helena gargalhou alto, eu não entendi o porquê da risada então permaneci a olhando.