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Lucy Lee

O som da música estava alto, e basicamente enfeitiçava meu corpo, pego mais um copo de tequila virando,  sinto ela descer queimando, olho para trás e pisco para Sana, ela se aproxima e gruda atrás de mim, começando a dançar sensualmente grudada a mim, descemos ate o chão, rindo alto, me viro e beijo seu pescoço, ela abraça minha cintura e como previsto,  um cara moreno, não muito alto, corpudo e sexy se aproxima.

Sana beijava o cara ferozmente, enquanto entrávamos os três no banheiro, todos estávamos bem altos, eles se separam e eu fecho a porta, sento na pia e ele fica entre minhas pernas, o beijo sem calma, e arranho suas costas, ele tira minha blusa e Sana o vira beijando ele com violência.

Eles começaram a transar do meu lado e eu começo a ficar tonta, desço da pia e me escoro na parede deslizando ate o chão, abro a cabine e começo a vomitar, com a voz de Sana gritando no meu lado. — cara não sabia que ela era escândalosa. — me levantei e lavei a boca, eles ja estavam se vestindo e eu coloco minha blusa puxando Sana pelo braço.

Era por volta das 4 da madrugada, pego um táxi, e fomos para sua casa, demorou para chegar,  pois basicamente moramos no subúrbio de Seul, aquela era a parte mais pobre do pais.

Amarro o cabelo e olho pela janela,  a diferença entre esse lugar e onde eu moro era clara, apartamentos de luxo, bem desenvolvidos e desenhados, lojas e restaurantes chiques, segurança, puff não existe isso no subúrbio onde eu moro,  as casas eram má conservadas, as escolas de má qualidade, polícia?  Quase não se via, era um lugar dominado pelo tráfico, as ruas eram sujas, restaurantes e lojas de baixa classe e qualidade.

Vejo a ponte que divide nossos "mundos", ele para em frente o prédio marrom desbotado de Sana, desço e pago a corrida,  passo o braço pela cintura dela e começamos a entrar, chegando no seu andar entramos no apartamento vejo sua mãe jogada no sofá, provavelmente drogada, fomos para seu quarto e praticamente so nos jogamos na cama e apagamos.

Na manhã seguinte acordo estalando a coluna, não sinto mais ressaca, meu sistema já e acostumado com álcool, bocejo e vou tomar banho, visto a mesma roupa ja que Sana e 8 vezes mais magra que eu, volto para o quarto e vejo Sana na frente do computador,  ela estava se matando para entra na faculdade, enquanto eu so terminei o colegial e fiz um curso basico de direito, que e igual a nada praticamente.

- Bom Dia vadia. — beijo sua bochecha.

- Bom dia bad girl. — fala concentrada no computador.

- Estudando pra prova de faculdade?  — pergunto.

- Por incrível que pareça dessa vez estou vendo um emprego para você. — responde rindo e eu a encaro.

- Desisti ja estamos nessa  a dias Sana. — falo deitando na cama.

- Vem aqui da uma olhada. — me chama e relutante levanto da cama.

- Fala, o que e isso. — pergunto vendo uma ficha de inscrição em um site de gravidez.

- Você vai virar barriga de aluguel. — fala e eu ri.

- Como assim louca. — falo a olhando.

- Você se inscreve, se alguém gostar do seu perfil vão entrar em contato com você, eles vão te avaliar e assinar uma espécie de contrato, você vai gerar o bebê e depois dar para eles, quando isso acontece eles te pagam e você vai embora, rica. — fala e eu a olho incrédula.

Barriga de Aluguel Onde histórias criam vida. Descubra agora