Primeiras Pistas

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Estavamos todos sentados a mesa, ainda pensando sobre o ocorrido da noite passada, a cada vez que olhava para meus braços, pensava: "não foi um simples sonho". 

Todos estavam agoniados, Diego em especial ficara inquieto a manhã toda, andando pra la e pra ca, pensando em algo e deixando a curiosidade no ar, até começar a falar.

-Pelo tamanho das marcas na casa, quem levou Amy, é grande e forte. Sendo assim, não precisaria muito esforço pra carrega-la

-Pesquisou isso no yahoo, Einstein? - interrompeu Deny mas Diego continuou.

-Por mais que ele fosse maior que Amy, ela não ficaria quieta se deixando levar. Ele deve tê-la drogado de alguma forma e com medo de que os vizinhos ouvissem algo, saiu apressado da casa, isso explicaria os outros comodos arrumados. 

-Anda logo e diz onde quer chegar - resmungou Nat, mas eu ja havia entendido oque ele queria dizer e prossegui

-Se ele saiu da casa na pressa, não deve ter retirado o celular dela. Amy vivia carregando ele em seu bolso, o vilão dessa história não deve ser muito esperto. - então todos entenderam quase que instantaneamente. 

-Se ela ainda está com o celular, podemos rastrea-la, mas como? - perguntou Deny

-Amy deixava seu celular sincronizado com o meu caso fosse roubado. Posso usar o rastreio remoto caso o celular esteja ligado. - respondi apressadamente pegando meu celular e iniciando a busca. 

O rastreio levou alguns minutos a mais do que esperavamos mas lá estava. O endereço onde se encontrava o celular de Amy. 

Decidimos que iriamos em dois, assim, caso o aparelho estivesse caido no caminho, o pegariamos de volta e investigariamos o resto. Caso encontrassemos algo, avisariamos. 

E assim foi dito e feito. Fomos eu e Diego por sermos os mais corajosos, levando o celular com a tela de rastreamento aberta em caso de inicio de movimentação, pegamos a moto de Diego e caso necessário, Nat e Deny usariam a minha. 

Seguimos por um bom tempo passando por diversos becos e estradas desertas até chegarmos a entrada de uma trilha de terra em um pequeno bosque que havia ali e lá estava, no final do bosque, uma cabana velha de madeira. O celular de Amy caido poucos metros a frente mas era arriscado demais nos aproximar.

Liguei para Nat e mandei que viessem as pressas para onde estavamos e que antes de sairem, chamassem a policia pois seria agora que resgatariamos Amy. Logo que os outros dois chegaram, pegamos algumas facas e tacos de basebol e entramos. Cada comodo foi vasculhado, mas droga, não havia ninguém lá. Como era possivel? Seria uma armadilha?

Os policiais chegaram e julgaram o tal como uma brincadeira de crianças, foram embora e alguns dias depois, o caso de Amy fora encerrado e a garota dada como morta mas não aceitariamos isso com tanta facilidade. Não até que encontrassemos no minimo o corpo. 

O mistério de Amy Onde histórias criam vida. Descubra agora