Capítulo 1

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           Giulia Acco

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           Giulia Acco

     Eu odeio viver aqui,com todas as minhas forças. Segundo a história que me foi contada, eu fui abandonada ainda bebê pelos meus pais e ento fui adotada como filha da máfia Acco. Eu posso ter apenas cinco anos,mas não sou boba assim como me colocam e têm.

    Giulia é o meu nome e eu sinceramente não sei de onde o tiraram,mas sei que é o meu nome.  O tal do sobrenome acaba sendo Acco,igual ao nome da máfia. Todos temos o mesmo. Não sei nem porque eu tenho nome,sendo que sou chamada apenas pelos xingamentos. Eu sei que sou pequena para sentir ódio,mas eu odeio  a Beatriz,ou melhor, "ama" alguma coisa do seu Israel. Eles dois  não se misturam muito conosco e a única pessoa que gosta de mim e a dona Giovanna. Ela é uma senhorinha que até cuida de mim,parece minha vovozinha,que nunca tive ou terei.

Eu vivo na  casa do cappo Israel,d ele que manda na máfia italiana. O nojento tem um filho e pelo que ouvi ele é ruim igual ao pai,mas não me lembro muito dele,porque ele não para aqui.

Bom,o cappo é casado mas trai a esposa com a mulher má,loira do banheiro. Ela é muito ruim e faz questão de maltratar todos nós. Eu não sei por qual motivo,mas ela me odeia e sempre fez questão d eme maltratar muito.

Eu sou uma escrava aqui,porque a professora disse que escravos não tem salário e eu trabalho muito e não ganho nada ou coisa do tipo. Eu vivo de favor,para falar a verdade. O meu  quarto é o pior de todos,e meu sonho é ter um quarto igual de uma princesa,mas eu sei que no fundo eu nunca vou ter isso. Eu não tenho nem cama,durmo numa coisa que parece uma madeira mesmo. Sou a pior tratada de todos aqui,nem os animais deles vivem nas condições que eu vivo.

    Infelizmente hoje é dia primeiro do mês

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Infelizmente hoje é dia primeiro do mês. Esse dia  representa que eu tenho que ir até o cappo fazer um negócio que não entendo no meu olho.

—Vamos,pirralha.—Um dos homens de confiança do cappo Israel me chama.

Esse é o xingamento mais simples que recebo,já que todos me odeiam muito. Não digo nada,apenas sigo o homem mal. O cappo vive no maior luxo aqui dentro,com a mulher má. Ela é bem estranha,parece que ela não tem nem 30 anos mas ela tem cara de ter muito mais,é bruxa dos infernos.
Subo as escadas,com minhas roupas sujas e rasgadas. Tenho até vergonha

—Entre,sua pirralha -Como sempre sou tratada assim. Acho que já me acostumei.

Entro e o nojento já está lá,sentando na cadeira e a mulher má junto.

—Aproxime-se -Ele ordena e eu não posso recuar senão será pior para mim.

Dou um passo,medrosa como sou,e não consigo chegar muito perto

—Você não ouviu,sua idiota? -Berra comigo e fico assustada. —APROXIME-SE—Dessa vez ele grita mais alto,mostrando que manda aqui.

A mulher má me pega pelo braço,machucando-me ,e me joga numa cadeira que tem lá. Eu até tento sair,mas não consigo. Eles acabam me amarrando,aí o velho vem com um negócio estranho na mão dele. E lá vou eu de novo nessa luz que eles põem em meus olhos.

   O velho nojento pega de novo aquele aparelho que é tipo aquelas luzes fortes que os olhos não suportam por muito tempo. Ele faz questão de vir com a luz, como um flash e pressiona em cima dos meus olhos. Eu tentava fechar,mas ele me machucava,pressionando para não fechar os olhos. Novamente eu tentei sair de todo jeito,mas os dois não deixaram. Ela ria enquanto ele estava todo estressado

—Maldita! -Reclama. —Os olhos dela ainda não estão da cor do dela,

Dela quem? Esse velho é louco. O que pode ter de errado com os meus olhos?

—Calma,querido. -A sonsa faz de amorosa. -Com o tempo os olhos ficarão iguaizinhos. -Aconselha o nojento.

—Sai daqui sua menina inútil. -Manda e da vontade de falar: com prazer.

Eu mais que depressa tento me livrar de tudo e quando estou passando pela porta

—Volte aqui,sua pentelha fedida.

  Tento correr mas o homem grandão amigo dele na máfia me segura e me amarram de novo sob a luz forte. Há uma claridade insuportável,eu acho que vou ficar cega assim que for de maior. Essa luz machuca e minha visão não aguenta muito, mas eles persistem e o velho fica em cima de mim,querendo comprovar para ver se ele estava certo ou errado.

—Tem que escurecer um pouco mais esse olho. -Comenta com o outro homem mal —E aí de você garota,se não tiver esse olho mais escuro. -Nunca vi isso,os meus olhos são assim é assim ficarão. Mas é melhor ficar quieta,senão o pior acontece.

—Israel,ela é nova, esqueceu que os olhos vão mudando com a idade?—Falou como conselheira —Acalme-se—A mulher má se aproximou dele enquanto falava tudo.

  Eca que nojo. Eles dispensar-me e saí correndo de lá. Eu ainda tinha que lavar alguns lugares daquela casa estranha e triste. Eu era uma nada. Sou um nada.

  Todos eles que fazem parte dessa máfia vivem próximos,lá na Itália e também aqui no Paraná. É tipo uma vila onde se concentra tudo da máfia,e como se fosse um lugar exclusivo deles com tudo. É pena que não posso fazer uso das coisas,pois não posso brincar,nem jogar,comer pipoca,ou coisa do tipo.

Os meus únicos amigos são o rodo e a vassoura. Além disso, eu vivo a minha solidão e tristeza profundas todos os dias. Eu definitivamente sou relembrada diariamente dessa vida sofrida que eu vivo. É complicado,eu as vezes penso que se for para viver isso,seria muito melhor nem ter nascido. É um sofrimento sem fim. Eu não tenho nenhum futuro aqui dentro e não há ninguém que possa me ajudar a fugir que seja deste local infernal.

Prometida Ao Mafioso-DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora