Sofia

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Sofia

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Sofia

Realmente não sei quanto tempo passei nós braços do Guilherme, mesmo que não fosse confortável no sofá não me importei que continuassemos ali, estava com um vazio dentro de mim enorme, a vida tinha me dado uma rasteira que não sei como vou levantar, se é que vou levantar, tudo que sempre acreditei que fosse verdade simplesmente nunca existiu era tudo uma farsa, tudo mentira, é um sentimento de vazio que não sei explicar, parece que tudo que estar ao seu meu redor não importa mais, mesmo nos braços do Guilherme me sentindo em casa segura, me sinto enganada ao mesmo tempo, minhas lágrimas já​ avião secado de tanto que chorei e a dor de cabeça não me deixava pensar direito, sinceramente não sei o que fazer, mais se tinha uma coisa que não vou fazer é sentar e chora, isso já fiz demais, preciso levantar minha cabeça e tomar as rédeas da minha vida, estou cansada das pessoas ao meu redor me engana sem a menos pensar em como me sinto em relação a tudo isso, coisa que a partir de hoje iria mudar. "Aguardem-me!"

Passamos o restante do dia de bobeira sem sair de casa, só nos dois no nosso refúgio, nada lá fora naquele momento importava para mim. Guilherme tinha saído da sala pra atender alguns telefones de trabalho em seu escritório enquanto fiquei largada no sofá assistindo um programa de TV aleatório, meu celular começou a vibrar em cima do centro da sala, uma chamada desconhecida, "Quem será? Atendo? Dane-se."

- Alô?

A linha continuou muda por alguns segundos, "Que estranho."

- Alô? Tem alguém ai?

A ligação caiu de repente.

Ué que coisa mais estranha, "Deve ter sido engano." Passei mais algumas horas jogadas no sofá tentando distrair minha mete, preciso conversa com minha mãe mas, estou adiando essa conversa, ela deve ter uma boa explicação pra isso tudo, não é possível que ela tenha escondido isso de mim só pelo simples fato de não achar que eu precisava saber, mas quer saber eu também não queria aquele homem idiota como meu pai, ele nunca teve pulso sobre suas decisões, quantas vezes a mulher dele não esfregava em sua cara que todo o dinheiro deles sempre foi dela, eu que não quero um casamento como aquele, a família Sampaio sempre foi movimentada pelo dinheiro nada mais importa para aquela família sempre tudo é feito com interesse, aquelas pessoas vivem querendo mais e mais, sendo que dinheiro não é tudo.

Havia mais de uma hora que o Guilherme tinha se trancado naquele escritório e nada dele retorna, "O que será que ele esta fazendo?" Levantei do sofá e fui em direção ao escritório, ainda estava vestida com a camisa do Guilherme adoro sentir o cheiro dele no meu corpo, o escritório fica do outro lado da casa, no corredor onde fica os quartos, parei em frente à porta meio insegura, "Será que ele estar ocupado?" Dei algumas batidas na porta abrindo-a em seguida.

- Guilherme?

Ele estava sentado em sua cadeira ao telefone com uma cara nada boa e sua voz irritada, não me ouviu chamar, ele socou a mesa passando em seguida a mãos no cabelo gritando com alguém do outro lado da linha.

Doce Sofia - (Série Obsessivos)Onde histórias criam vida. Descubra agora