Guilherme

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Guilherme

Você já se sentiu bem, mais tão bem que até o trânsito caótico de São Paulo não é nada para o tamanho da sua alegria? É assim que estou me sentindo hoje, por mais que a vida tenha trago inúmeras merdas na minha vida todo esse tempo da minha existência, ela uma vez na vida acerto. Acertou por que eu estou bem, comigo mesmo, com meu eu interior, mas ainda quero algumas cabeças na bandeja, quero e não posso negar isso.
Se eu começar a inúmera o que tenho que fazer hoje não vai haver papel nessa face de terra que consiga dar conta, e isso só me deixa com mais uns milhões de cabelos brancos, é uma mulher teimosa pra dar conta, um filho a caminho, uma família maluca e pra terminar um maníaco sem noção querendo minha cabeça, desse jeito não vou ver o rosto do meu filho, porém isso é um assunto para depois.
Entrei na empresa feito um furacão, não é porque vou ser pai que tenho que ser bonzinho com todo mundo, fora que hoje estou com um aperto no coração, parece coisa de marica, mas eu sinto que algo estar errado. Depois do atentado na casa da minha mãe reforcei a segurança ao triplo, não posso correr riscos e tomara que minha adorável mulher tenha ciência disso, é um passo em falso e tudo vai a perder, não posso perder o redia das coisas.
Com Bruce tomando conta de Sofia o único que confio meu filho e minha mulher, estou sendo acompanhado pelo segundo homem mais competente da minha segurança, Murilo não é eficiente como Bruce, mas sei me virar, então não serei um peso morto.
Cheguei ao meu andar com minha secretaria ao meu encalço, a mulher estar falando sem parar tem uns dez minutos.
- Ei mulher calma, desse jeito não vou entender nada.
Ela olhou para os pés sem graça, Emily trabalha para mim faz anos e nunca perdeu a timidez
por mais que eu diga para ela me tratar pelo primeiro nome foi caso perdido, Emily é muito na
dela o que não me causa problemas.
- Desculpa Senhor, só estou tentando o deixar a par de tudo antes da reunião.
- Você vai fazer isso, mas antes chame o Ricardo preciso falar com ele e traga meu café.
Preciso trabalhar sim só que preciso de respostas não posso passar o dia as cegas sem saber o que estar acontecendo a minha volta, entrei em minha sala com Murilo e mais um segurança já que o outro ficou na porta.
- Murilo não vou sair da empresa hoje, vou resolver tudo por aqui e assim que tiver resolvido volto pra casa.
- Certo Senhor, estarei a disposição.
- Ok, só espere o Ricardo chegar e estar dispensado.
Sinto que hoje meu dia vai ser daqueles super estressante, Ricardo entrou sem bater e se jogou no sofá como se fosse o dono da sala, Emily me olhou assustada com um olhar de desculpas.
- Pode sair Emily, Ricardo não tem jeito.
Ela o olhou feio e saiu da sala resmungando um sim senhor, o que fez Ricardo gargalhar.
- Até mais doçura, te vejo por ai.
Esse canalha de merda não tem jeito.
- Chega de gracinhas Ricardo, não te pago para azarar minha secretaria.
Ricardo é o gênio em tudo que faz no TI, só que junto com essa inteligência toda veio um galinha de merda embutido nele.
- Cala a boca Guilherme, parece que não anda fazendo sexo, chato do caralho.
Isso é o que dar chamar amigos para trabalhar com você.
- Ricardo cala boca, o que você descobriu?
O assistir se deitar mais o sofá e colocar uma cara seria.
- Você precisa tomar cuidado, a munição do atentado na casa da sua mãe é pesada e as mensagens levaram a um apartamento abandonado do outro lado da cidade, mandei meus
homens fazer uma limpa no local, e sabe o que foi mais estranho?

Um frio subiu na minha coluna, não tinha sentindo esse tipo de sentimento faz anos.
- Diga.
Ele levantou rápido tomando uma postura seria.
- É a casa de uma senhora de oitenta anos que tem alzheimer, então se alguém esteve por lá ela não lembra.
Levantei da minha cadeira possuído pela raiva.
- Que porra é essa Ricardo?
- Cala a boca babaca, deixe-me terminar.
Fui até o bar preciso beber.
- Investiguei a vida da velha de ponta a cabeça, ela não possui nenhum parente, nem filhos, nem netos, nada a mulher é sozinha no mundo simplesmente não tem passado.
Engolir todo conteúdo do copo de uma vez só, que merda estão fazendo?
- Isso é tudo?
- Por enquanto sim, instalei como você me pediu um rastreador não celular a sua mulher, estou monitorando tudo em tempo real.

Meu celular começou a tocar em cima da mesa, olhei o numero desconhecido na tela do celular, olhei para o Ricardo.
- Desconhecido.
- Atenda e coloque no alto falante, tente ficar o máximo que você puder na linha.
Respirei fundo confirmando com a cabeça, o que me deixa aliviado é que minha Doce Sofia estar segura.
- Aló?
Uma voz mecânica saiu do outro lado da linha.
- Como vai Guilherme? Sentiu minha falta?
Meu sangue ferveu de raiva, me sinto impotente por não saber quem estra por trás de tudo isso.
- Diga logo o que você quer.
Sentir Ricardo tenso do meu lado, mexendo em seu celular.
- Hora, hora que falta de educação, cadê os bons modos? Sua mãe vai ficar desapontada, o que não vem ao caso.
Minha vontade é de mata esse miserável.
- Fala logo porra.
Ricardo me olhou sério, não tenho sangue de barata.
- Acho melhor você baixar o tom da voz, eu posso fazer muito mal a quem você possui um grande apresso.
- Não estou com paciência para seus joguinhos. – Respirei fundo passando a mão pelo meu cabelo.
- Acho melhor você não me irritar, seja mais educado eu só tenho uma pergunta a te fazer.
Sentir um frio na minha coluna.
- Onde estar sua mulher Guilherme? Onde estar nossa querida Sofia agora?
Ele só pode estar blefando, não pode ser deixei minha Doce Sofia em casa, segura.
- Do que você estar falando?
Uma gargalhada de causar arrepio ecoou pela minha sala.
- De que merda você estar falando seu filho de uma mãe?
Ricardo me olhou avisando que só mais trinta segundos e pegamos o canalha, “Não desliga,
não desliga.”
- Pergunte ao seu guarda costas, o Bruce vai responder.
O tum tum de que a ligação foi encerrada me deixou com um ódio tão vivo, eu vou matar esse bastardo com minhas próprias mãos, joguei o celular na parede o estraçalhando em vários pedaços.
- Ligue para o Bruce. – Gritei desesperado.
Não esperei por ninguém disquei o numero umas três vezes por conta da raiva, Bruce me atendeu no segundo toque.
- Senhor? Desculpa, mas falhei.
Sentir todo sangue do meu corpo fugir, a raiva me tomar ao extremo, joguei todo conteúdo da minha mesa no chão, quebrei tudo até sentir meu braço doer, merda de tiro, merda de vida, merda, três vezes merda, sentir as lágrimas no meu rosto, lágrimas de raiva, “Eu vou matar esse filho da puta.” O medo de não ver o rosto do meu filho, de não sentir o cheiro da Sofia me pegou de um jeito que sentei no sofá sentindo os pontos do meu braços doer e o sangue manchar meu terno.
- Ricardo mova céus e terra, eu quero esse homem na minha frente.

Deus me ajude, mas não aceito me tirarem mais nada nessa vida.

***

Continua...

Obs. Capítulo sem revisão!

Boa noite Doces Girls ❤
Como prometido na nossa última conversa estamos voltando a rotina, terças e sábados.
Estamos entrando na reta final de Doce Sofia, o que me deixa com um aperto no coração, mas espero que vcs gostem, votem, comentem e compartilhem amores.
Quero que vcs me digam o que estão achando, beijos minhas Doces girls!

Obs. Link do grupo no WhatsApp na bio! 😘

Doce Sofia - (Série Obsessivos)Onde histórias criam vida. Descubra agora