Draco e Lucy

Na Toca

Malfoy aparatou na estrada que levava até a Toca, ele apertou seu casado contra o corpo, estava realmente muito frio, o bom foi que a caminhada o ajudou a se esquentar um pouco, de repente, ele viu a porta da frente da Toca abrir e ele viu uma moça de cabelos armados o observando.

- Hermione? – perguntou ele tentando enquadrar o rosto da moça.

- Draco?! Por Merlin! – Hermione saiu às pressas e foi na direção do rapaz, mas antes que ela o abraçasse, ele colocou a mão na lateral do corpo e fez um sinal com a mão para ela não se aproximar. – Você ainda está ferido?

- Mais ou menos, podemos entrar, estou congelando. – disse ele sem parar de caminhar na direção da casa, só de pensar que lá dentro estaria quentinho e aconchegante.

Hermione o acompanhou e assim que entraram na cozinha, todos se levantaram da mesa para observá-lo.

- Draco! – disse Harry. – Onde foi que você se meteu, falei pra você vir direto para a Toca. – Harry o cumprimentou e logo arrumaram o lugar para o rapaz e um prato de sopa apareceu na sua frente.

- Eu ouvi o que você falou, mas minha cabeça estava muito zonza e eu acabei aparatando nunca casa de trouxas. – disse ele sério, observando todos a sua volta.

- E como foi? – perguntou Rony se interessando pelo assunto.

- Igual uma casa de trouxa deve ser, eu acho, não entrei em muitas durante minha vida de bruxo. – respondeu Draco ironicamente.

- Mas você estava ferido quando aparatou...- disse Gina, que de repente, apareceu ao lado de Harry, ela tinha os olhos inchados.

- Mas eu me curei e voltei para cá. – disse ele sério, sem olhar para a moça.

A conversa mudou de rumo por conta de Harry, ele notou que o recém-chegado não estava a fim de falar sobre como ele se curou sozinho e tudo mais. Hermione o deixou a par sobre o plano com os comensais e que funcionou perfeitamente, eles conseguiram levar os dois a julgamento.

Depois de tomar dois pratos de sopa, Draco deu uma olhada no relógio, queria voltar para o porão de Lucy sem ela perceber que ele tinha saído. Draco foi para sala com Harry, que depois o deixou sozinho e foi para o ministério, acompanhado de Hermione e Rony.

- Mas hoje não é sábado, o que vão fazer lá? – perguntou Draco os observando.

- Precisamos entregar mais alguns relatórios sobre o nosso plano de emboscada e o Rony precisa dar algumas explicações no setor de mal uso dos artefatos trouxas, não é?! – disse Hermione encarando Rony seriamente.

- Mione, isso já está praticamente resolvido. – disse Rony saindo da sala, Harry e Hermione o seguiram e Draco se viu sozinho na sala da Toca. Passado uns dez minutos, Draco estava deitado no sofá, quando ouviu passos e viu Gina se aproximando.

- Fiquei tão preocupada com você! – disse ela se aproximando lentamente.

- Pois não deveria, muito menos aqui. – disse ele voltando a se sentar e sentindo uma pontada no machucado.

- Mas...- ela sentou-se ao lado dele e o encarou com lágrimas nos olhos – quando vi você aparatando praticamente desmaiado, aparatei imediatamente para a Toca, mas quando cheguei não o vi.

- Você está maluca em fazer isso...- ele segurou o braço esquerdo dela com força e sua voz estava bastante alterada por causa da raiva. -...alguém vai desconfiar e toda essa amizade que eu comecei a construir com os Weasleys, o Potter e a Granger vai desmoronar, o que nós tivemos acabou, você continua muito bem nos braços do seu namorado...ponto final.

- Mas eu pensei que você tinha se aproximado de nós...por minha causa. – disse Gina aos prantos.

- Olha, não vamos dificultar...você está com seu namorado, isso é ótimo, ele nem desconfia que um dia nós tivemos um caso, então, por favor...- Draco a soltou e se levantou -...vou embora, depois mando uma coruja para o Potter ou Granger. - Draco nem deu ouvidos aos chamados de Gina, ele abriu a porta da cozinha e saiu para a estrada, na altura que poderia aparatar, pensou no porão, no rosto de Lucy o fitando e sumiu.