Capítulo 07 - Nunca poderei lhe pagar ❤

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Chuck

Eu tinha conseguido. Agora, só tinha que cumprir o que prometi a ela, mas esse era o problema: Eu não sabia como dançar, ainda mais o tipo de dança que ela estava fazendo quando a espionei pela porta do departamento.

Isso não importava agora, eu só tinha que manter o contrato e ajuda-la, assim como ela estará me ajudando.

Durante toda minha aula, só pensava na felicidade que seria finalmente me livrar do grupe de Fernanda. Se isso não desse certo eu desistira. A garota é realmente louca por mim, mesmo eu desprezando ela.

Há dois anos atrás eu a conheci na universidade, transamos e foi bom. Mas eu estava bêbado e disse coisas que não devia e desde então ela me persegue feito maluca. De início minha mãe até ficou contente com o nosso "suposto" noivado e por isso eu não pude desmentir.

Mas agora, eu só preciso de alguns meses para ela desistir de vez de mim. Se ela ver que estou séria com outra pessoa, espero que se manque finalmente.

— Chuck! – Túlio bate na minha cabeça. — Acorda mano, você está muito distraído.

— É que eu mal posso esperar para me livrar da Fernanda – Digo, entusiasmado.

— Você é impossível – Ele revira os olhos.

Continuamos a prestar atenção na aula, até o fim. Por sorte eu só tinha aula mais tarde, então corri para ver minha nova namorada. Quando abri a porta da sala, lá estava ela com um papel na mão e suas roupas largas que não combinavam.

— Aí! – Coloquei a mão no coração com o susto. — Quer me matar do coração? – Expiro batendo no peito.

Ela sorri maliciosamente e cruza os braços.

— Não gostou da surpresa meu amor? – A ironia dela era óbvia.

— Quem ia gostar de ver você logo pela manhã? – Retribuo a ironia. — O que está fazendo no meu departamento?

— Vim ver você. Não posso? Eu sou sua namorada. – Ela cruza os braços e continua a sorrir de forma maléfica.

— Você está me assustando. – Dou um passo para trás.

— Vamos para a biblioteca, precisamos conversar, amor – Ela pede meu braço e eu coloco em volta do dela e começamos a caminhar assim para fora.

— Você está armada? – Ela me dá uma cotovelada e não responde mais nada.

Ao chegar a biblioteca ela coloca o papel com o título de "Contrato de amor" bem grande. Empurra uma caneta na mesa a qual estávamos e cruza as pernas com as mãos embaixo do queixo.

— Assina aí embaixo. – Ela aponta para a linha em baixo.

— Contrato de amor? – Rio do nome.

— Eu não pensei em nada melhor. Apenas assine. – Ela coloca a caneta em minha mão.

— Espera! – Puxo minha mão e ergo o contrato a minha frente. — Não tentar nenhum tipo de contato físico. Não interferir em assuntos que não lhes dizem respeito. Sempre atender ao ser chamado e se afastar quando for pedido. Respeitar horários de ensaio... – Parei de ler no meio do caminho. — Você está me dando um contrato de amor ou de restrição? – Arqueio a sobrancelha.

— É só para ter certeza que você não vai tentar me agarrar de novo. – Ela sorri.

Pego a caneta e começo a assinar. Ouço um clique de foto e olho para ela que estava tirando uma foto com seu celular de mim.

Castelo de pedraOnde histórias criam vida. Descubra agora