Capítulo 1

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"Meu instinto é de protegê-la

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"Meu instinto é de protegê-la."

Andrei Ranova

"Eu sempre fui um cara frio, calculista, perigoso e um assassino, mas desde que pus os olhos nela, eu tenho sido a porra de uma manteiga derretendo ao sol"

Olho pela mira telescópica do rifle de longo alcance e vejo Melissa perambulando pela cozinha, apenas com um pijama de seda rosa claro. O short curto não deixa muito para minha imaginação, e durante uma semana essa minúscula peça de roupa tem me atraído de uma forma implacável. Eu não sou um homem bom. Sou um homem mau, um assassino, e sempre tive o que queria, mas agora é diferente. Se desviar de meu caminho tortuoso, por causa de uma mulher, é o cúmulo do ridículo até para mim. Mas desde que vi aquela foto, duas semanas atrás, que os olhos dela não saem do meu pensamento. Ela é linda e me fascina como nenhuma outra mulher conseguiu, até hoje. Olhos castanhos claríssimos, com um toque de tristeza neles que me chama como um canto de sereia. É tão irônico isso, pois sinto essa necessidade de tirar sua dor, e eu sou a pessoa que vai matá-la. Corro a telescópica até suas pernas torneadas e sinto um maldito comichão na virilha. Meu corpo acorda apenas com o pensamento delas em torno de mim em um aperto firme, enquanto eu meto com força dentro de seu corpo pequeno e apertado.

— Caralho! — me afasto, me recriminando. Eu pareço um doente maldito, a porra de um pervertido! Mas eu nunca fui bom, então, por que ser agora?

Pelo quinto dia consecutivo, eu deixo de cumprir minha missão, de eliminar meu alvo. Meu coração, outrora frio, agora parece querer sair do meu peito de tão acelerado, só pelo simples fato de vê-la, de desejar algo proibido e fora do meu alcance. Ela parece sentir que anda sendo observada e tem agido para me enlouquecer de vez. Essas roupas que ela anda dentro do chalé, deveriam ser proibidas. Engulo em seco e ajeito minhas calças, de repente apertadas demais para essa hora do dia. Caralho! Tenho de terminar isso e dar o fora daqui.

Onde foi parar o assassino frio e calculista que sempre fui?

Caminho até a cozinha e tento fazer um café na velha cafeteira em cima do balcão de granito preto, que vai de um canto a outro do aposento. Os chalés ficam em um condomínio fechado que dá direto para o mar. Melissa veio morar aqui há apenas três meses, desde que fugiu, segundo as minhas investigações. O meu contato não sabe onde ela está, mas eu tenho meios de encontrar quem eu quiser. Quando a encontrei, aluguei o local com nome falso e paguei por um mês, sabendo que nem passaria uma semana antes que meu alvo fosse eliminado, mas algo queima através de mim, quando estou com ela na mira. Não consigo puxar a porra do gatilho.

Eu já devia estar longe daqui e meu cliente satisfeito com meu serviço, em vez disso, estou indo tomar a porra de um café, porque meu alvo me cativa, mexe comigo de uma forma intensa e visceral. Quinze minutos depois, estou de volta ao rifle. Olho através da telescópica e não a vejo em nenhum lugar ao alcance. Puxo a cortina escura da janela que dá para seu chalé, e mesmo assim não vejo nenhum movimento lá. Onde diabos ela foi?

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