Capítulo 8

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Mais um capítulo 

Meninas o conto INTENÇÃO SÓ TEM 18 CAPÍTULOS E FALTAM DEZ.

Vejo muitas perguntas se voi postar até o fim, SIM VOU, ficará completo durante 24hs desde o horário que eu postar o ultimo por que o livro já está a venda na Amazon. Irei avisar sim. Então fiquem atentas ao meus avisos, sim?

Beijos May.


A felicidade tem gosto e cheiro de um jardim encantado de delícias.

MELISSA

OS DIAS COM ANDREI SÃO QUENTES, FIGURA E LITERALMENTE. Ou melhor, tem sido semanas. Passamos muito tempo nas areias cálidas à beira-mar, aproveitando cada minuto de prazer infinito. Eu relutantemente falo do meu casamento aos poucos, pois Andrei parece realmente interessado em me conhecer. Ele, com esse jeito rude por fora, se mostra gentil e amoroso. Eu ainda estou com um pé atrás com ele, contudo, é difícil confiar totalmente, pois sei que temos apenas um romance de verão, que ele vai embora e eu vou seguir meu caminho. Então aproveito cada minuto que temos juntos, e quando isso tudo acabar, guardarei essa aventura para sempre. Não fomos mais até a vila, Andrei não parece inclinado a fazer passeios turísticos, e eu também não estou aqui para isso. Eu sou uma fugitiva e só quero o anonimato.

— Sei que seu marido era violento com você, mas se isso acontecia desde o início, por que agora? O que fez você terminar tudo? — Andrei indaga do outro lado da mesa, localizada no pátio entre nossos chalés, onde jantamos. Aqui é tão calmo com a baixa temporada de turistas, os outros que estavam aqui foram embora semana passada, e ficamos apenas eu e Andrei. Parece perfeito assim.

Estendo a mão e pego a taça do vinho tinto, tomando um gole, retardando a minha resposta.

— Acho que cheguei ao meu limite — digo e desvio os olhos para o mar — E o amor tinha acabado fazia tempo. Eu casei porque estava apaixonada, mas continuar casada com um homem que não tinha nenhum respeito por mim estava fora de questão.

— Entendo. E você fala com ele? — ele me olha intensamente, esperando minha resposta, um vinco entre seus olhos é a indicação que ele está chateado com algo. Talvez ele esteja com ciúme.

Minha barriga dá um nó frio com o pensamento. Eu estou me apaixonando? Claro que não, Melissa! Você receberia o troféu de idiota do ano.

— Arthur não aceitou a separação, então meio que estou fugindo de tudo — confesso, envergonhada.

— E por que você não pede a ajuda das autoridades?

Eu começo a rir.

— Você é por acaso ingênuo? Você já viu o que acontece com algumas mulheres que vão até uma delegacia, prestar queixa de um companheiro violento? — não espero sua resposta, continuo: — Elas, no máximo, recebem um pedaço de papel dizendo que os homens não se aproximem delas por tantos metros e essas baboseiras. Isso não impede que muitas morram mais depressa pela atitude de procurar a justiça. Um pedaço de papel não vai impedir nada, não vai nos dar proteção. Não vai fazer a menor diferença.

Ele fica calado, a mandíbula com um tique que agora identifico quando ele fica irritado.

— Não dar queixa é ser conivente com a própria violência? — rebate.

— Talvez eu esteja errada em não procurar a delegacia da mulher e denunciá-lo, mas o que fariam com ele? Nada. Arthur faz questão de parecer um modelo de cidadão exemplar. Quem acreditaria que o político, que parece bom e honesto, é um abusador de mulheres?

— Talvez mais gente do que você imagina.

Calo-me, porque essa discussão está me irritando. Levanto e caminho até a areia e fico lá, sentindo o vento forte vindo do mar. Pouco depois sinto braços fortes me abraçando por trás e fico tensa. Mas lábios quentes e sexy estão fazendo arrepios subirem pelo meu pescoço.

— Ei, não queria chatear você — ele sussurra nesse sotaque pecaminoso em meu ouvido e arrasta beijos cálidos por minha nuca, raspando a barba em mim, fazendo um gemido sair dos meus lábios e minhas pernas ficarem bambas — Esqueça o porco do seu ex e se concentre apenas no que eu posso dar a você, aqui e agora.

— E o que seria isso, senhor sedutor?

— Humm, tudo que você pedir, Melissa, e eu vou fazer com você de forma deliciosa. — Viro minha cabeça, e nossas bocas se unem no beijo mais quente que já dei em um homem.

Perco-me na boca masculina, que me devora como se não houvesse amanhã, sua língua invadindo com o claro intento de reivindicar cada polegada de mim. Viro para ele de frente e prendo seu pescoço com meus braços. Mãos fortes agarram minha bunda e fazem minhas pernas enlaçar seu quadril, estreito e másculo. Eu gemo, necessitando estar nua e sentir aquele contato corpo a corpo, como animais entrando em frenesi. Nós dois somos apenas lábios e mãos tentando ter mais um do outro. Ele caminha comigo nos braços para dentro do chalé, e deixo-o me guiar aonde ele quiser ir, pois a promessa de prazer não é apenas fantasia: Andrei Ranova conhece meu corpo melhor do que eu. Ele me faz sentir a mulher mais desejada do mundo.

ANDREI

É como o céu, gloriosamente doce. A boca de Melissa é macia e suave, enquanto suga cada polegada do meu pau, gentilmente movendo a língua por todo o comprimento e rolando libertinamente a língua no ponto onde vaza pré-sêmen, de puro tesão. Ela me tortura além da razão. As suas bochechas estão cavadas quando ela toma todo o comprimento na boca, e a visão disso é suficiente para enviar uma faísca de prazer até minhas bolas, que estão doloridas pra caralho. Eu quero fodê-la até ela implorar por misericórdia. Nunca, durante minha vida adulta, eu me senti dessa forma, essa química, que fazia nada importar quando estou com ela. Passado, futuro, nada importa; apenas o presente e essa intensidade de sentimento que me abala e me transforma em um homem melhor e com um tesão descomunal. Minhas bolas parecem que vão explodir, de tão cheias. Quero descarregar tudo nela com vontade.

— Chega! — seguro em sua nuca com possessividade e a trago para cima. Beijo-a com força, e gememos juntos quando estendo seu corpo suave no colchão e pressiono cada polegada de músculo sobre ela. Meto fundo, até as bolas, e ela grita de surpresa na minha boca. Movo meus quadris com firmeza e pego um ritmo constante, esmagando-a no colchão. Tiro minha boca da dela, e ela busca ar desesperadamente. Uma fina camada de suor nos cobre, atestando o calor dos nossos corpos.

— Andrei... — ela balbucia, sem ar, seu rosto vermelho, olhos dilatados quando me olha. Seus cabelos estão úmidos, grudados na testa, e essa visão de abandono me enlouquece de vez.

— Você é perfeita, linda! — abaixo a cabeça e chupo seus lábios na minha boca outra vez e acelero o movimento dos meus quadris, metendo fundo nela, até nós dois explodirmos em sincronia, em um orgasmo avassalador de mentes — Sim, porra!

Melissa geme, arqueando as costas, e eu não paro de estocar dentro dela até a última gota sair. Caio por cima de seu corpo, prendendo-a debaixo de mim.

Tive a certeza, nesse momento, que nunca a deixarei partir.



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