Capítulo 6

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"Deixar-se levar pelo prazer é melhor que render-se à dor!
MELISSA

PRAZER INFINITO.
Como diabos estou nessa posição? Estou completamente nua enquanto Andrei continua com sua roupa de banho, mesmo que seja um calção. Jesus, Melissa, você só pode ser uma louca de pedra, que está indo cometer os mesmos erros do passado, se atirando sem pensar nas consequências.
Mas eu passei dois anos fazendo as coisas "certas" que as pessoas esperavam de mim, e deixei o que queria de lado, porém aqui, nessa praia deserta, eu desejo me dissolver de prazer com esse desconhecido, que emana poder e dominância sobre meus sentidos como nenhum outro ser humano na terra.
Minha mente começa a alimentar imagens de como seria envolver as pernas em torno de sua cintura ou montá-lo até que eu não sinta mais nada, a não ser seu pau dentro de mim, por dias. Eu preciso dele tanto agora, que apenas uma opção é bem-vinda aqui.
— Quero você dentro de mim agora, só você e eu e mais de sexo bruto e selvagem, sem amarras — digo em um sussurro, antes que a coragem me abandone. Eu quero fazer algo louco antes que a dura realidade volte. Quero ser livre de qualquer culpa ou arrependimento. Um caso rápido e fogoso talvez não compense, após os maus tratos em um casamento fracassado, mas pelo menos sentirei prazer como nunca senti na vida.
Mas Andrei tem planos diferentes.
— Não posso. — O quê? Ele praticamente me comeu como um prato de iguarias deliciosas, e agora está dizendo que não me quer?
— O quê?! — dou voz à minha incredulidade e tento me afastar, porém ele não deixa, seu corpo de mais de 1,90m de puros músculos me mantém presa na areia.
— Não temos proteção aqui, querida, mas eu juro que isso vai mudar em exatamente... — ele olha para o relógio em seu pulso — dez minutos, se você mexer seu lindo traseiro até o chalé — termina, com um sorriso perverso que promete tudo que eu estou desejando e mais.
— Você está em cima de mim — digo, com um sorriso brincando em meus lábios. Empurro meus quadris para cima e gememos quando seu pau duro aperta na junção das minhas coxas abertas, onde parece que todo prazer se concentra.
Ele se inclina e paira os lábios a milímetros dos meus, olhos possessivos presos nos meus. Eu deveria sentir receio disso, não quero outro homem querendo ser dono do meu destino, mas, estranhamente, eu estou mais molhada, se possível, com o brilho possessivo e arrogante de homem das cavernas que está agora me deixando sem fôlego.
— Eu gosto dessa posição — Andrei sussurra, antes de tomar minha boca com a dele novamente. O beijo é carnal e exigente, e eu não penso quando devolvo o beijo como se dependesse disso para viver.
— Mmm — não sei se é dele ou meu os gemidos famintos que ouço, pois nós dois estamos tentando nos fundir juntos.



Espero que estejam gostando.

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