Caçada

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Hoje é o grande dia, já sabia exatamente onde e quando ele estaria, dirigi até uma loja de rosquinhas que fica a alguns quilômetros da casa de Brian, o esperei em um beco.
Sempre chegava antes de abrirem pra pegar as primeiras rosquinhas, estava tudo correndo de acordo com o planejado. Quando passa uma moça de cabelo curto em tom de castanho claro, olhos azuis, 1,70 de altura, magra e olha para o homem que estava no carro em frente a loja de rosquinhas, provavelmente era a primeira vez que fazia esse percurso, infelizmente Brian também a percebeu, desceu do carro e caminhou na direção dela, quando estava bem perto, fez a abordagem com a maior das inocências. Fiquei de longe observando toda sua ação, após uma curta conversa, agarra e a leva para um beco, fui atrás com cautela, obviamente já que nem devia estar ali, escondido atrás de uma lixeira, assisti o estupro daquela infeliz criatura. Não foi muito agradável, porém não podia haver testemunhas que me colocassem na região, imagine o quanto chamaria a atenção se eu fosse um pouco heroico naquele momento. Dava para ouvir e ver tudo claramente da lixeira, aparentemente ele não se importava em ser notado.
— Sua vadia, você quem pediu isso com essas suas roupas de vadia.
Brian, culpava a vítima enquanto abria seu zíper, e tirava a calça dela. A pobre alma só chorava não podia nem gritar, seu agressor mantinha a mão pressionando sua boca, o que claramente também lhe causava dificuldades para respirar. Após retirar suas roupas, ele pressiona seu corpo sobre o dela, e realiza a penetração repetidas vezes, algumas de forma violenta, era como se ela já não estivesse mais ali, fosse agora apenas um corpo vazio, aquela situação já não tinha nenhum efeito. Para a infelicidade dela, isso não satisfazia Brian, que a virou de bruços como uma boneca de pano e iniciou uma sessão de sexo anal com sequências de socos nos rins e costelas, com alguns poucos minutos a mão em sua boca já não era necessária, não tinha mais esperanças de sobreviver ou vontade, neste momento ela se vira e percebe a minha presença, pude notar a ponta de esperança em seus olhos, pedir a ela com gestos que fizesse silêncio, vi as lágrimas escorrendo por seus olhos outra vez.
Após o orgasmo ele bateu várias vezes à cabeça da moça contra o chão, a encheu de pontapés, como se não fosse o bastante, a roubou.
— Além de vadia ainda não tem dinheiro. Ah, o que temos aqui? Eu pergunto a você, como pode uma mãe, ser uma vagabunda? Após essas palavras, urinou no corpo como um animal que marca seu território.
Se ela não morreu, naquele momento sua vontade de viver deveria ser mínima, as chances eram muito poucas de sobrevivência e provavelmente não se lembrará do ocorrido, talvez eu possa chamar ajuda. Antes que ele voltasse, saí e caminhei até o telefone público do outro lado da rua, como já havia observado antes em minhas perseguições, nessa rua não há câmeras de segurança, logo nenhum de nós será identificado, avisei a polícia, sobre a mulher no beco, devem levar uns 10 minutos até aqui.

O transporte dele será feito no seu próprio carro, assim me livro de dois problemas de uma vez, depois que chegar na fazenda, levo pro ferro velho e mando transformar em sucata, vai demorar umas 3 horas pra esse inseto acorda, devo levar uma hora no percurso de volta, 45 minutos pra ir até o ferro velho e voltar, isso vai me dar uma hora para prendê-lo, preparar todo meu material e o nosso hospede para que possa aproveitar ao máximo seus últimos momentos.

Atravessei a rua e esperei Brian abaixado atrás do carro, quando se aproximou, dei a volta e apliquei uma anestesia pra cavalos nele, isso vai manter as coisas no controle por algumas horas.

O arrastei até o carro, coloquei no banco de trás, cobri com um coberto, mas deixei a cabeça a mostra, derramei um pouco de Vodka nas roupas dele, pois é mais fácil explicar um amigo bêbado no banco de trás, que um corpo todo coberto.

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