Ricardo
Isadora estava mexendo com a minha cabeça de uma forma que eu nunca imaginei. Aquilo estava me perturbando, por isso a decisão de me afastar por um tempo, precisa colocar as ideias no lugar e parar de me comporta com um adolescente. Uma coisa eu tinha que admitir aquela maldita mulher tinha me deixado louco com aquele corpo indecente, com seu cheiro, sua risada. Hoje preciso voltar a minha rotina de trabalho e ainda tenho que comparecer a um evento, inauguração de uma boate nova no centro, esse não é meu tipo de evento favorito, mas como é de um grande amigo irei comparecer.
Chego a sede da Rios Empreendimentos por volta das 14:00 horário em que os funcionários estão retornando do almoço, o hall está lotado e decido aguardar que o fluxo de pessoas nos elevadores diminua. Escuto vozes e risadas adentrando o hall e de relance vejo Isadora, ela estava linda e sorridente aparentava está relaxada conversando com outros funcionários, finjo não nota-la. Ela para ao meu lado e sinto o seu olhar sobre mim, tento não me virar para olha-la, mas sou surpreendido pela atração que me causa quando a chamam pelo nome, olho pra ela da forma mais despretensiosa que eu encontro, mas sou surpreendido pelo seu olhar, fico surpreso por aquilo me atingir tanto. Tento parecer indiferente, mas eu a quero, minha virilha me lembra do quanto eu a desejo. Sinto-me frustrado.
Entro no elevador e ela continua paralisada, gosto de saber que a deixo desconcertada.
Alguém a chama: "-Você não vai entrar Isa?".
Ela entra no elevador eu a comprimento
-Isadora
Ela vira de costa me dando a visão daquela bunda perfeita e dos seus cabelos tão negros e cheirosos.
Escuto Roberta, minha recepcionista se aproxima do seu lado e comenta algo que me incomoda: "O Cesar tá caidinho por você. Ele é um gatinho! Você deveria dá uma chance a ele- ela fala sussurrando.".
Fico puto da vida, como que esse imbecil ousa deseja-la? Saio do elevador assim que ele para no meu andar. Entro na minha sala bastante irritado comigo por ter uma acessos de ciúmes desses. Ela não é minha! Ela é livre! E ela faz o que quiser com a vida dela, principalmente sexual.
Decido iniciar o meu trabalho e evita-la o máximo que puder. Tenho que ser frio e voltar a ser o que sempre fui, indiferente a esses sentimento de posses e ao ciúme infantil.
Chego à boate do meu amigo pontualmente às 21h, tenho acesso VIP e não preciso ficar em filas de entrada, percebo vários olhares de mulheres, sorrio por educação e vou entrando. Cumprimento meu amigo Eduardo Villares, e me aproximo de conhecidos, falamos de negócios, tomamos uns scotches, evito beber muito para não perde a sobriedade. Decido circular e sou abordado por algumas pessoas e principalmente mulheres lindas, mas que não me interessam. Nunca me senti tão incomodado de está em um lugar, me sentia cansado da viagem, do dia desgastante e sem contar que não era fã de boates e lugares muito barulhentos
Alguém segura meu braço:
-Oi Ricardo- sorri pra mim
Eu não a reconheço
-Marcella Albuquerque- fala ao meu ouvido- Não me reconhece
-Ah! Marcela, como vai? – A cumprimento com um beijo no rosto- Eu te vi há tanto tempo, você está diferente.
-Pois é perdi peso, mudei o cabelo...
-Você está linda!
-Obrigada!- sorrir e novamente toca meu braço- Está sozinho aqui?
-Com uns conhecidos, mas já estou prestes a ir embora. Esses eventos não são muito para mim! Estou ficando velho!
-Você? Velho?- me olha com um olhar provocante- está bem longe disso! E você sabe disso.
Continuamos nossa conversa em um tom provocante ao ouvido, cada vez que ela vinha falar algo ela pressionava o corpo em mim. Eu já estava ficando de pau duro e ela percebia que estava atiçando minha libido. Ela me perguntou algo trivial com aquela cara provocante e não resistir, beije-a pressionando o seu corpo ao meu. Decidimos sair de lá.
Saímos de mãos dadas, alguns fotógrafos que estavam lá pra cobrir a abertura da boate nos fotografaram, pensei na chatice do dia seguinte. Resolvi que isso seria problemas para o próximo dia, além do mais sou um home solteiro e livre, o único problema seria com minha mão por está comendo a filhinha de uma das suas amigas.
Pegamos um táxi e seguimos para um motel, não queria leva-la ao meu apartamento.
Transamos a noite toda, mas esperava mais, faltou algo, ela era linda, era agressiva na cama do jeito que gosto, sem pudores, porém faltava algo ali naquele sexo louco.
Solicitei um táxi, deixei ela em casa, fui pra casa tentar dormir, mas meus pensamentos só estava nela, aquela maldita garota que esteve na minha mente durante toda essa semana.
Preciso me curar disso, não vai ser agora que vou me apaixonar por uma mulher que não sabe o que quer.
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Nem tão Santa
RomanceEssa história de Isadora, uma garota religiosa, filha de um Pastor, que vive um noivado de castidade. Ela trabalha como Assistente de um executivo de alto escalão que a envolve em uma história de luxuria e submissão. E assim Isadora conhece o praze...