O tempo neste cativeiro não passa, eu já nem estou sentindo meus braços de tão dormentes. Pow eles acham mesmo se ele soltasse nossas braços fugiríamos, mesmo com 8 homens fortemente armados, é excesso de segurança demais. Olho pra Bruna, ela está serena, desde que ela falou com o Carlos ela ficou menos aflita e sua cara suavizou. Ela confia pra caramba naquele embuste. Bem, confesso que ele foi convincente.
- Bruna, você sabia que ele não era matador, né?
- Sabia. Ele me disse no segundo encontro quem ele era. Ele falou que gosta de falar que era matador de aluguel pra justificar qualquer coisa que aparecer de incomum no encontro. Já que ele não pode sair revelando pra ninguém que a gente secreto da Interpol.
- Entendi. Mas será que ele conseguirá salvar a gente. - Falo baixinho para que os bandidos não escutem.
- Tenho certeza.
- Queria ter a sua certeza, Bruna.
- Hei, o que vocês tanto coxixam aí?- Interfere um dos bandido o baixinho mau encarado.
- Nada não moço. - Fala a Bruna.*************
- Então Ricardo elas estão cativa na Paraisópolis, é uma favela próxima daqui, conhece né?
- Conheço só de nome, mas nunca fui lá.
- Tá pronto? - Pergunto o Carlos integrando um pistola automática e uma 7.65.
- Estou mais que pronto. - Responde o Ricardo engatinhando a automática.
Entraram num carro popular com capacidade pra 5 pessoas para não chamarem atenção e vieram ao nosso resgate.
- Ôh, Carlos, pensei que só nós dois são muito poucas pessoas pra conseguirmos éxito. Então tomei a liberdade te convocar o Francis, ele não atira bem como eu, mas dirige como ninguém. Ele foi piloto de fuga do exército.
- Beleza, vamos precisar mesmo de uma pessoa pra ficar no carro, para quando a gente chegar com as meninas sairmos a toda velocidade.
No caminho pegaram o Francis que estavam todo animado pela aventura.
- Obrigado por me chamar, desde que sai do exército tava doido por uma aventura. Prazer Francis Spinetto. - Diz ele estendendo mão para Carlos.
- Prazer, Carlos Fagundes, namorado da Bruna. - Fala o Carlos apertando a mão do Francis firme.No caminho eles param num posto de gasolina e enchem o tanque, nao pode correr o risco de ficar sem gasolina na fuga. Durante todo o trajeto combinam a melhor maneira de fazer o resgate. Tem que sanar o risco de acontecer alguma coisa a nós, a Bruna e eu.
- Então tá combinado, a gente vai atacar em duas frentes, assim os capangas dele se dividem e fica mais fácil de entrarmos lá. Mas temos que sermos rápidos, se não eles matam as maninas. - Disse o Carlos num tom sério.
- Ok, Carlos. - Fala o Ricardo.***************
10h da manhã, eu imagino, com as mãos amarradas pra trás e sem o meu celular que foi estilhaçado contra a parede, estou completamente desorientada. A Bruna está dormindo. Mds como consegue dormir nessa situação? Ou é muito sono ou muito certeza que a gente vai sair dessa. Quero me pegar na última hipótese.
A essa hora da manhã só penso no meu Smigo, mds ele deve tá com fome tadinho.
Eram 8 caras fortemente armados vigiando a gente. Só que 5 foram a cidade fazer não sei o que. Agora só tem 3 cara nos vigiando, 1 dentro do barraco e 2 lá fora de sentinelas.****************
- Então chegamos. Olha Francis, você fica aguardando a gente, se você vê que a gente demorou demais você liga pra polícia. - Ordena o Carlos.
- Tá ok. Farei isso. Tomem cuidado gente, que Deus permita que vocês tragam as nossas meninas sãs e salvas.- Diz o Francis em um tom de prece.
- Amém, traremos sim, com fé em Deus. - Diz o Ricardo.
- Olha, Ricardo para não fazermos alarde usaremos esses esses silenciadores nas armas. - Fala o Carlos entregando os silenciadores.
- Boa ideia, assim conseguiremos atirar sem sermos descoberto logo no primeiro tiro.
- Essa é a ideia.
Fizeram uma prece a Deus e a São Damião, pois o Ricardo lembrou que sou devota desse Santo. Depois da prece foram ao nosso resgate.*****************
10h30, perguntei a hora ao moço que tava nos vigiando e ele disse. A Bruna acordou.
- Nuss Vanessa tive um sonho, aliás um pesadelo, sonhei que a gente foi... ah poxa, não foi um sonho. - Disse a Bruna triste caindo em si.
- A gente vai sair dessa Bruna, eu confio em São Damião, ele já me livrou de tantas, tenho certeza que ele não me deixará na mão mais uma vez.
- Fico feliz por você está tão confiante. E se você confia nesse Santo eu também confio. Ôh São Damião se o Senhor nos livra dessa eu acendo uma vela pro Senhor.
- Ôh Senhor ta vendo São Damião, é ela que está prometendo dessa vez. - Digo rindo de leve.
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Um Amor em SP
Romance"Um amor em SP" A história se passa em São Paulo nos dias atuais, o romance contará a história de Vanessa, ela é uma fisioterapeuta apaixonada por romantismo, o sonho dela é viver uma grande história de amor igual nos livros de Nicolas Sparks (não s...