Russian Roulette | Lee Chaerin + Kim Namjoon

6- Um Encontro Inesperado ;)

Eu voltei para casa super cansado. De fato esse tipo de trabalho é muito exaustivo, embora eu goste realmente dele. Depois do boliche anteontem eu fui direto para a delegacia e fiquei até agora trabalhando no caso do homem que morreu no motel. O caso não está indo muito bem, pois não há pistas. A pessoa que fez o assassinato havia pensado em tudo, sem deixar um se quer pequeno rastro.

Ainda não excluímos a possibilidade de suicídio, já que ele estava segurando a arma que o matou, mas o assassino poderia ter feito isso para parecer um suicídio e enganar a polícia.
Infelizmente não tivemos muito progresso.

Coloco minha arma em cima do criado mudo e começo a me despir. Entro no banheiro e deixo a água escorrer pelo meu corpo, penso em como está tudo sem graça na minha vida.

Do que adianta? Ganho muito bem, mas minha vida amorosa vai de mal a pior. Não tenho mais tantos amigos, então nem saio nos finais de semanas. Fico apenas em casa enrolado na coberta comendo e vendo séries. Coisas de adolescentes na bad. Mas eu realmente estava na bad.

Sinto falta dos meus amigos da faculdade. Como Hoseok era o palhaço e sempre nos fazia rir. Sinto saudades dele, fico pensando no que ele está fazendo agora.

Sorri se lembrando dos meus outros amigos.
Até me lembrar dela, Sana. Queria poder voltar aquele boliche e encontrá-la novamente. Iria pedir seu número e talvez sair, sei lá. Pode parecer precipitado, mas eu estou desesperado.

Saí do box com uma toalha enrolada na cintura e me olhei no espelho, eu tenho andado malhando mais. Com esses finais de semana que fico vendo séries, estou me preocupando com exercícios físicos, afinal eu sou um policial e tenho que manter a forma.

Deixei o banheiro e me sentei em frente ao computador apenas de toalha mesmo. Abro uma aba anônima e pesquiso um pornô qualquer. Nós primeiros minutos meu membro dá sinal de vida. Talvez tanto tempo sem uma parceira sexual, me deixou muito mais necessitado. Tiro a parte da toalha que estava sobre o mesmo e deslizo minha mão da glande até a base, soltando um gemido fraco.

Começo a fazer movimentos de ida e vinda lentamente, apertando a glande, sentindo o pré gozo escorrer. Mordo meu lábios e fecho os olhos, mas de repente meus pensamentos vão de encontro a Sana, seus olhos e sua boca. Aquela boca. Adoraria que ela estivesse me chupando agora.

Jogo a cabeça para trás, sentindo fisgadas em minha virilha. Até apertar fortemente a glande e sentir o líquido caindo sobre a minha mão.

Fico ainda naquela posição pensando. Eu cheguei da delegacia e ainda era escuro, mas agora já estava amanhecendo, ou seja, não deu tempo nem de dar um cochilo.
Preciso ir em uma cafeteira antes de voltar ao trabalho, preciso acordar.

Lavo minhas mãos e visto minha roupa, pego um segundo casaco e a minha carteira. Vou até meu carro, entro e dou partida, até uma cafeteria que não era tão longe do meu apartamento, coisa de 10 minutos de carro.

;)

Estacionei o carro em frente ao lugar. Guardei minhas chaves no bolso e me sentei em frente a bancada.

Pedi um café expresso, e fiquei ali esperando, ora olhando a tv, ora olhando a porta de entrada vendo toda a circulação​ de pessoas no local.

Pego meu celular e vejo algumas notificações e notícias. Vejo de soslaio alguém sentar ao meu lado, mas não liguei.

"Um café expresso por favor" - Ouvi uma voz suave. Espera, eu lembro dessa voz, já ouvi antes.

Lentamente bloqueio o celular e fito a pessoa ao meu lado. Era a Sana, e estava muito mais linda que a primeira vez.

"Você por aqui?" - Perguntei, eu pensei que ela morasse em outra cidade, afinal, o boliche onde nós encontramos era na cidade vizinha.

"Bom dia Namjoon" - Ela sorriu pra mim e porra, que sorriso.

"Bom dia Sana" - Sorri mostrando minhas covinhas.

*Lee Chaerin*

Ele sorriu, mostrando suas covinhas e devo admitir que elas são as coisas mais fofa que já vi. Quer dizer, bem legal.
Ele é um cara bonito, e essa boca, meu Deus que pecado.

"O que uma mulher faz sozinha aqui?" - Pegamos nosso café expresso e começamos a tomá-los.

"Eu não preciso de pessoas, muito menos homens me acompanhando" - Dei meu melhor sorriso.

"E o seu marido?" - Ele perguntou olhando para minha aliança.

"Eu sou viúva" - Deixei meu semblante triste a fim de persuadir com essa mentira.

"Ah, sinto muito" - Ele morde o lábio e eu tento me controlar para não o beijá-lo aqui, agora.

"Você curte música eletrônica?" - Perguntei para distrair daquele clima.

"Por quê?" - Começa a comer um cookie que estava na mesa.

"Vai inaugurar uma boate essa semana. Nós poderíamos ir lá. O que acha?" - Quando ele ia responder, ouvimos um toque de celular.

Ele pega o mesmo e atende.

"Sim delegado. Como assim um vídeo feito pelo assassino? Aham. Pode deixar. Sim. Estou indo direto para a delegacia." - Ele parecia avulso, e me olhou como se pedisse desculpas apenas com o olhar.

Parece que meu plano está indo bem. Eles receberam o vídeo, agora é ver o circo pegar fogo.

"Eu não queria ter que ir agora. Eu realmente gosto da sua companhia." - Essa frase de algum modo me aqueceu, ele é tão... Não sei explicar. Mas não posso ter nenhum sentimento profundo. Basta com aquele canalha que já está de baixo da terra.

"Eu entendo. Sem problemas" - Pisco para ele e vejo ele sorrir logo umedecendo seus lábios com a língua, uma cena que ele não fez com a intenção, mas que saiu extremamente sexy.

"Aqui está meu número, a gente marca de se encontrar novamente, okay?" - Ele me entrega um cartão. Guardo na minha bolsa.

"Pode deixar" - Sorri e vi ele correr apressado para fora da cafeteria.

Não era pra me envolver tanto com ele. Ele é um policial e não posso me arriscar tanto. A uns 2 dias eu não queria nada com ele. Agora, eu sinto coisas estranhas, uma vontade de beijar sua boca carnuda.
Mas isso tem que acabar, não quero que ele saia como cúmplice e seja afastado de seu trabalho. Está tudo tão complicado, mas sei que darei um jeito.

;)