INSANE | Chris/William

5|Madu

Depois que saímos do quarto fomos expulsas da festa, mas as meninas da festa que já sofreram com maldades daquelas vacas se sentiram vingadas, e nós vangloriadas.

Mal consigo acreditar que vamos embora, só me sinto mal por algumas pessoas que vou deixar pra trás, não são muitas, acredite não são muitas mesmo, até porque eu sou odiada por muitos, devem imaginar o porquê rs

Mas não é como se eu gostasse de cada uma dessas pessoas, mas fazer o quê?!

Daqui algumas horas vamos embarcar para Oslo, porra, a vida inteira fomos forcadas a aprender idiomas diferentes, o norueguês é um deles, exigência da titia Rita, mulher chata.

-Pronta Maria Eduarda?- Minha mãe pergunta e eu não vou responder.

-Sua mãe falou com você, agora para de infantilidade Maria Eduarda Castilho D'lins- Merda o nome inteiro.

-Tô pronta vocês não me estão vendo com a porra das minhas coisas aqui parada na desgraça da sala pra irmos embora?! Pois é, vamos de uma vez?- Falo irritada, provavelmente se fosse em outro dia eu levava uma chinelada.

-Vamos logo sua irmã já está no carro esperando.- Apenas pego minhas duas malas e minha mochila e vou até o carro.

Demorou um pouco até chegar no aeroporto, o difícil mesmo é entrar no avião. Tenho um cagaço de entrar num avião e ele cair.

Incrível, eles me botaram aqui pra morrer.

-Odeio vôos, tenho medo de morrer e ninguém achar meu corpo.- Falo pra Isa que está caminhando ao meu lado.

-Dramática.- Ela responde.

-Ai ai meninas, vocês vão adorar a Noruega, é um lugar incrível!- Papai fala.

-Pra você é, não está sendo obrigado ir pra lá.- Respondo afiada.

-Maria Eduarda, olha o respeito com o seu pai!- Ah bom, a chatonilda tá dando bronca também.

Decido ficar calada pra não causar mais problemas.
Isso chega até ser irônico, eu não querendo arrumar problema. Mas é isso mesmo, eu amo meus pais e não quero arruinar suas últimas lembranças caso eu morra num acidente de avião.

Fazemos as paradas todas lá, só falta ir pra sala de embarque, só vamos quando fizerem a última chamada.

15 minutos depois chega Romana chega e até o Marcus, o traidor.

-Romanaaaaaaaaa! Vou sentir sua falta.-Falou Isa.

-Também vou sentir sua falta, Roma!-Falo e nos abraçamos.

-Hey Madu, podemos conversar?- Marcus me pergunta.

-Fala Marcus, tô esperando.

-Ahm, eu... eu... vou sentir sua falta, e eu gosto muito de você, eu te-te amo.

-Ah sério? Não parece, sabe Marcus, você sabe transar mais ou menos, tem um pinto mais ou menos, e você é legal, mas se gostasse de mim, mesmo. Não teria saido com a Bruceta opa Bruna. Eu gosto de você, só que como um amigo. Você tirou minha virgindade, espalhou pra todo mundo, eu te perdoei. Mas eu não esqueci, não!eu não quero ser sua namora a distância.- Todos olham pra mim boquiabertos.

-O que foi isso?- Minha mãe pergunta. Assim que o Marcus dá meia volta e vai embora.

-Era o que eu precisava falar e ele ouvir.

A última chamada pro nosso vôo é feita, eu e a Isa nos despedimos da Romana dentre muitas lágrimas. Depois a Isadora se despediu dos nossos pais, agora é a minha vez.

Respira Maria Eduarda. É fácil.

-Eu... amo vocês. Vou sentir saudades.-Falo de olhos fechados.

-Nóstambém te amamos filha.-Minha mãe me abraça.

-Papai me abraça também?- Eu comeco a chorar e ele me abraça.

-Espero que você entenda que eu te amo, muito muito muito! E o que eu disse foi de cabeça quente. Você é o meu pai. -Choro mais ainda e ele também.

-Filha, o que eu fiz e o que eu faço é pro seu bem, espero que você entenda. Agora entra naquele vôo, e aproveite esses tempos pra conhecer pessoas, Cultura e namoradinhos.- Ele beija minha testa e eu dou um último beijo na mamãe e nele.

-Tchau mãe! Tchau pai! Até logo!- Falo e eles dão tchauzinho e eu entro na sala de embarque.

Sem despedidas iss é apenas um até logo Madu. Apenas um até logo.