3|Madu

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Não consigo assimilar, agora estou em choque!

- Parem com isso! - Exigi

- Nós sempre alertamos vocês que cada coisa que vocês fazem têm uma consequência. - Nossa doce mãe fala.

- E desta vez essa é a consequência de vocês! - Papai termina.

-Não pai por favor não faz isso! - Isadora já estava feita em lágrimas.

- A culpa é minha pai, eu arrastei a Isadora pra festa, ela nem pensava em ir.- Eu falo, o que não é mentira.

- Você não colocou uma arma e obrigou ela ir, ou fez isso? - Mamãe você não está ajudando.

- Deixa elas Susana, não têm volta, nós tentamos tudo; castigo, tirar internet, sem viagem, compras, tudo. Se isso não adiantar nós vamos colocar Maria Eduarda em um colégio interno de meninas na Suíça Isadora em um da Russia. - Tá agora sim eu tô assustada, como assim?! Eles não podem separar a gente! Nós somos irmãs porra.

-Não mesmo Henrique! Você não é meu pai e não manda em mim!- Eu grito e me arrependo em seguida após ver sua reação.

Henrique é meu pai, não importa que eu não tenha seu sangue, ele sem dúvidas daria sua vida pela minha.

Eu sei disso, ele me ama como se fosse sua filha legítima, mas eu tenho uma mania de falar sem pensar quando eu estou magoada, quero magoar quem me magoou.

Só que eu não vou chorar, não na frente deles, não na frente da Isa.

Então eu apenas me levanto e os olho indiferente e saio da casa, preciso de um momento sozinha, sem a Isa.

Eu não sei onde eu vou.

Marcus- Pensei.

Sim, por mais estranho que pareça eu vou ir na casa do Marcus, ele é um cara legal, não vou aceitar o pedido de namoro mas estar com ele nesse momento me parece melhor.

Fico cerca de 40 minutos no ponto de ônibus esperando até que um ônibus chega, pra minha sorte ele não está tão lotado assim.

Como eu vim sem nada não me resta outra senão passar por baixo da catraca. Muita gente me olha torto, até imagino o porquê.

Uma menina já bem grandinha com quase 18 anos no couro passando por debaixo de uma catraca de um ônibus não seja uma coisa que eles esperam dentro de um bairro nobre.

Bato na porta do Marcus e espero até alguém abrir e... nada.

Bato mais uma vez e a Bruceta opa Bruna uma menina que me odeia desde o nono ano abre a porta de biquíni.

- Oi Maria, o que diabos você quer?- Ela pergunta grossa.

-Eu confundi de casa me desculpa, Bruna.

-Sem problemas, agora vaza.- Ela diz e o Marcus aparece.

-Madu, quer entrar?- Droga.

-Marcus... olá... então é que eu tinha vindo passar o dia com você, mas vejo que você já está bem acompanhado, então se me der licença vou ir em busca de uma transa bem boa. - Falo e saio correndo.

Pode parecer estranho e ridículo, mas se vocês forem parar para pensar se eu fosse caminhando de vagar, ele ia me alcançar ou até me puxar e me convencer a ficar, então sempre que puderem correr, CORRAM!

Ai caralho agora onde eu vou?

Tô com muita fome, tá fazendo muito calor e eu tô sem nenhum tostão furado.

O jeito é ir pra casa mesmo.

Quando chego eu vou pela janela do quarto mesmo, não quero ver minha mãe, nem meu pai.

Já fiz meus planos, já que é meu último tempo aqui no Brasil, por que não aproveitar em grande estilo?

Então assim que entro dentro do meu quarto procuro a Isa e vou contar sobre minha nova ideia de despedida.




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Hey, mostrem a fic pra suas amigas que vocês acham que vão gostar, beijão e espero que estejam gostando! 😍😙

~Kamilly

INSANE | Chris/WilliamOnde histórias criam vida. Descubra agora