You belong with me

Confession

Hallo pessoinhas,

Olha eu aqui novamente pra deixar a cabecinha de vcs um pouco menos confusa eu juro! (ou não) maaaaas cá estou eu com mais um capítulo desse amorzinho pra vcs!
Espero que gostem e qualquer coisa já sabem podem comentar e me dizer qq vcs acharam <3

Btw valeu por tooooodo o amorzinho que eu tenho recebido de vocês.

Até as notas finais o/
;*

~x~x~x~x~x~

Aquela tarde estava sendo mais complicada do que Yuri esperava, havia encontrado o japonês em um dos banheiros da escola, sentado em cima do vaso abraçado aos joelhos, os olhos vermelhos de chorar e se recusando a falar o que estava acontecendo, ele levou o moreno até sua casa pra ver se conseguia acalmar o amigo e fazer ele explicar o que diabos estava acontecendo ali.

Já estavam no quarto de Yuri, Katsuki estava sentado na cama abraçado a um travesseiro, a tarde já estava no fim e o loiro achou bom avisar os pais do amigo que ele iria dormir lá, mandou uma mensagem pelo celular do outro e deixou o aparelho no criado mudo, mal havia se sentado na outra beirada da cama quando o celular começou a vibrar e tocar uma música instrumental, no visor piscava o nome ”Victor Nikiforov (NÃO ATENDER)” o celular seguiu vibrando e tocando enquanto Yuuri olhava a tela e começava a chorar novamente, o loiro pegou o telefone e desligou a chamada sem atender.

- Olha eu não sei o que tá rolando, você não me fala nada só chora, o que esse cara fez de tão absurdo, até ano passado você era só sorrisos quando ele passava, ou quando a gente falava com ele, hoje tá aí não consegue nem ler o nome dele no visor do telefone que já virou uma cachoeira. - Plisetsky não era o melhor do mundo em consolar alguém muito menos em ser delicado, mas ele estava realmente preocupado com o estado do amigo, ele não era de matar aula muito menos de se expor e chorar em um local público dessa forma.

Yuuri encarava o amigo com o queixo apoiado no travesseiro que abraçava, soluçou mais algumas vezes e tentou começar a falar, mas sua voz não saia ele estava rouco de chorar, seus olhos fitavam o loiro a sua frente, ele sabia que tinha que contar tudo que aconteceu, ele já guardava a tempo demais o mix de sentimentos conturbados dentro de si. O Japonês então respirou fundo, engoliu um último soluço que insistia em sair, e numa voz fraca e abafada começou sua história.

- Lembra do ano passado, quando fomos aquela festa da primavera? Então, uma hora você sumiu e eu estava sentado sozinho perto da mesa de som, ele veio e começou a conversar comigo, todo animado, e tão lindo.

Yuuri fungou e limpou uma lágrima insistente que rolava de seu rosto, o loiro só observava sem dizer nada, assentindo com a cabeça vez ou outra quando necessário.

- Ficamos conversando e ele me ofereceu umas bebidas coloridas  pequenas e brilhantes que tinham ali, eu aceitei, nunca fui de beber mas afinal era ELE quem me oferecia eu tomei, uma, duas, três, perdi as contas na sexta dose, você sabe que não sou forte para isso, enfim logo eu estava sentado no colo dele, me jogando literalmente em cima do veterano mais lindo daquela escola, ele me falava coisas da faculdade que iria cursar e do seu cachorro, e eu estava maravilhado. - ele parou a narrativa um momento pensando em como seria melhor prosseguir aquela história, era difícil relembrar tudo com exatidão afinal estava muito alcoolizado na festa. Ficou em silêncio mais tempo que o normal e o amigo já estava impaciente, mesmo imaginando onde aquilo ia dar mas não sabendo qual o motivo de tanto choro e tristeza do moreno.

- E aí? Vocês ficaram, isso todo mundo viu, o que eu não estou entendendo é por que ele te causa esse efeito agora,se estava tudo bem, você vivia dizendo que ele seria o namorado perfeito.