You belong with me

Next Day

Ooooi xuxus, desculpa desculpa desculpa a demoraaaa mas ta aqui eu prometi q ia sair semana passada mas eu me enrolei, poréeem agora to de ferias da facul então vai dar pra postar direitinho as coisas pra vocês!!!

Espero que gostem, eu adorei escrever mas também to bem triste em passar essa parte da historia... porém eh nescessário.

Bjinhos de luz e nos vemos nas notas finais

~x~

O dia seguinte chegou inevitavelmente, e Yuri permaneceu deitado, não havia dormido, não tinha fome e nem ao menos voz para dizer alguma coisa. Ouviu o despertador do celular tocar avisando que era hora de se arrumar para a aula mas não tinha condições para isso, permaneceu apenas ali na cama.

Nikolai abriu a porta do quarto e sentou-se a beira da cama fazendo um leve afago nos cabelos loiros do neto, ele não tinha idéia do que estava acontecendo ali mas sabia que era sério afinal Yuri havia esquecido o celular no andar de baixo, coisa que ele jamais fazia, vivia grudado no telefone, e ainda por cima as mensagens não paravam de apitar, vinham de Yuuri, Victor e até mesmo uma moça chamada Mila que ele não sabia quem era, talvez fosse uma nova amiga do neto. Ele não leu nenhuma, não porque não tivesse a senha do telefone, muito pelo contrário o relacionamento dos dois era isento de segredos portanto Nikolai tinha até mesmo a digital cadastrada no celular do neto, mas sim porque ele prezava pela privacidade dele e porque não queria saber partes dos acontecimentos através das mensagens, queria que Yuri pudesse lhe contar tudo quando estivesse pronto.

O avô permaneceu ali afagando os cabelos de seu Yurochka e cantarolando uma antiga canção russa que ele costumava cantar para o neto quando ainda estavam na Rússia e que depois de mudarem de país ele cantarolava toda vez que o pequeno loiro tinha saudades de casa ou medo dos trovões a noite, era relaxante e tinha som de lar. A canção foi entrando pelos ouvidos de Yuri fazendo com que o peso que se instalara em todo seu corpo fosse levemente sendo tirado dele, era uma canção que sempre teve esse poder sobre ele, ela fazia seus medos irem embora e suas preocupações se dissiparem. Ficaram ali por longos minutos até que o mais jovem encontrou a voz para conseguir falar com o avô.

- Vovô, posso não ir hoje na aula? - aquilo era um pedido mas ao mesmo tempo um aviso, ele ainda perguntava por respeito ao avô e também porque sabia que ele, melhor do que ninguém entenderia a situação.

- Claro Yurochka, mas eu gostaria muito de saber o que te aflige tanto que você nem ao menos lembrou de trazer seu celular com você ontem a noite.

- Nossa, nem reparei. Posso te contar depois vovô? Depois da canção eu me senti mais leve acho que agora consigo dormir um pouco.

- Passou a noite em claro foi?! - Os cabelos loiros cairam sobre o rosto do neto quando ele apenas acenou positivamente para a pergunta feita. - Tudo bem, descanse, eu estarei lá em baixo se precisar, vou fazer um almoço delicioso para você Yurochka.

Nikolai afagou novamente os cabelos de Yuri, deu-lhe um leve beijo na testa e deixou o celular esquecido no criado mudo, levantou-se ajeitou ainda as cobertas na cama cobrindo o neto e saiu pela porta deixando-a encostada.

Yuri estendeu o braço para pegar o telefone, sabia que não queria ver o que estava ali nem falar com ninguém mas era força do hábito, ao tentar acender a tela percebeu que sua bateria tinha acabado, ligou o aparelho no carregador e deixou onde estava inicialmente, se aconchegou nas cobertas e logo o sono veio, afinal uma noite inteira em claro com a cabeça pensando mil coisas com certeza cobraria seu preço agora.

Na casa ao lado a noite não havia sido muito diferente, Otabek não conseguiu fechar os olhos nem por um instante, havia chego em casa transtornado, a frase que dissera a Yuri martelava em sua cabeça constantemente, insistindo em jogar um peso de culpa em seu peito e uma sensação de perda irreparável em suas costas. Ele sabia que o loiro tinha um crush nele desde o dia em que ele disse seu nome dormindo e beijou seus lábios em modo sonâmbulo inconsciente, mas será que aquilo era o real motivo para que ele criasse uma história tão absurda quanto aquela, como poderia JJ e Isabella, juntos, era impossível demais, ou será que não era?!