II. Baby, don't stop

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No dia em que nos conhecemos era manhã, em um café, quando o dono de cabelos vermelhos se aproximou para puxar assunto.

- Posso sentar? - Disse apontando para a cadeira ao meu lado - O café está muito cheio, não tem outro lugar.

Olhei ao redor e soltei uma risada, não havia ninguém além de nós no café.

- Devo confessar que você foi muito original, pode sentar, já que faz tanta questão de me conhecer. - Sorri.

- Posso saber o nome da garota com belo par de olhos verdes? - Ele perguntou enquanto sentava.

- Olívia, e você é? - disse arqueando a sobrancelha.

- Taeyong, Lee Taeyong...  - Ele puxou a cadeira para mais perto de mim. - Vem de onde? - perguntou.

Nossos olhares não se desviavam, ele ainda com um ar malicioso e eu o olhava como se o desafia-se.

- Sou brasileira.

- Uma garota tão linda perdida na Coreia. - Ele sorriu se aproximando ainda mais.

- Estou perdida?! - Fingi espanto. - Que ótimo que você me achou então! - falei colocando as duas mãos no peito fingindo alívio e suspirei.

Dias depois... 

Contei para Mi-Cha, minha melhor amiga desde que cheguei, que conheci um rapaz no café e que estávamos conversando e me convidou para sair.

- Quero ver fotooos!! Mostra esse gato pra mim!!

Peguei o celular e mostrei a foto do perfil dele, ela ficou espantada quando olhou para a tela do aparelho, fiquei sem entender.

- Ahhhhh!!! - ela gritou dando pulinhos - Não acredito!! Você vai sair com Taeyong do NCT????? - continuei olhando para ela com um ponto de interrogação na testa - Você não sabe quem ele é???

- Não faço a mínima ideia do que você está falando.

Quebra de tempo

Ele me levou para jantar na Torre de Seul, tivemos uma noite super divertida, rimos demais no restaurante, assim que terminamos, ele me levou até o observatório.

- A melhor vista da cidade está aqui. - Ele disse me puxando para perto dele com a mão na minha cintura.

- Ai obrigada! Eu sei que sou um colírio para os olhos - Falei rindo.

- Alguém está se achando demais - ele tocou o dedo na ponta do meu nariz.

Aproximou seu rosto do meu, a distância agora era mínima, fixei meu olhar no dele, meu coração acelerado, borboletas no estômago, eu sabia o que estava por vir.

- Cara, você está tão na minha! - falei rindo.

- Me deixa calar essa sua boca - falou e acabou com a distância que ainda existia entre nós.

No momento em que ele encostou seus lábios macios no meu, tudo ao redor pareceu sumir, o barulho das pessoas falando foi reduzido, eu podia escutar a batida desesperada do meu coração. Nossos lábios se movendo em sincronia, coloquei minhas mãos em volta de seu pescoço, uma de suas mãos estava em minha cintura me puxando para mais perto enquanto a outra estava emaranhada em meus fios de cabelo, nossas respirações fora de ritmo, então ele pede espaço com sua língua, nosso beijo se tornou molhado, mais doce e cada vez mais quente. Meu corpo estava prestes a explodir quando interrompemos o beijo, ofegantes.

- Vamos? - ele disse sugestivo.

- Que cara é essa, onde vai me levar? - eu disse confusa.

- Vamos para minha casa, prometo não fazer nada que você não queira. - ele disse malicioso.

- Céus esse garoto vai me matar só com o olhar - Pensei. 

Acenti com a cabeça, e fomos em encontro a saída. Pegamos um taxi e seguimos até sua casa.

Ele abre a porta e vi que estava tudo preparado, velas aromáticas, óleos. Tudo muito novo para mim, Tae me surpreendeu… Sua feição máscula, escondia um homem sensível.

Começamos um beijo afoito e cheio de desejo. Com mãos bobas, ele começa tirando meu vestido e eu tiro sua camisa, expondo seu peitoral branquinho e pouco definido.

Céus, esse homem me leva a loucura, cada dia mais desejo ser dele.

Ele faz uma trilha de beijos em meu pescoço indo ao encontro dos meus seios, onde me surpreendo pelo contato.

Eu retiro sua calça e me deparo com seu volume, debaixo da box preta. Começo a trilhar beijos pelo seu abdômen, olhando diretamente para seus olhos, analisando suas expressões.

Ele de desfaz da última peça de roupa e eu também.

- Deita na cama. - Ele dita rouco.

Faço como ele pede,  com um pouco de vergonha... Por mais que nós estejamos juntos a um tempinho, eu ainda me sinto tímida com ele.

O sinto dedilhar minha intimidade, e arfo em aprovação. - Tae sabe o que faz - Ele começa um oral intenso, que me faz chegar ao orgasmo em pouco tempo. Me recompondo, levanto e ele senta na cama para que eu retribua a sensação maravilhosa que ele me proporcionou. 

- Quero que você não se esqueça de mim. - Eu disse, e iniciei movimentos de sobe e desce em seu membro.

- Baby, por favor não pare. - Ele disse fechando os olhos.

Comecei explorando toda extensão do seu falo, e continuei com os movimentos, já estava nítido que Taeyong não estava mais aguentando, e se desfez em minha boca.

Ele se colocou por cima de mim, encaixou seu membro novamente desperto, em minha intimidade e iniciou movimentos intensos que me faziam revirar os olhos de tanto prazer. Chegamos ao nosso limite e acabamos adormecendo.

Baby don't stop Onde histórias criam vida. Descubra agora