VII. The Fight

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POV Guilherme

— Escolheu o que vai comer? — perguntei ansioso.

Só quero ir logo com isso, preciso aliviar a tensão.

— Ainda não, estou muito indecisa, não é todo dia que eu vou em um restaurante mais caro. — falou ela entusiasmada.

Coloquei minha mão sobre a testa sem paciência, suspirei e voltei meu olhar para ela.

— Você não estava andando com as companhias certas — pisquei para ela.

— Acho que eu encontrei a companhia perfeita então. Homem bonito, elegante, com ótimo gosto e prestes a ficar solteiro.

— Quem disse que estou prestes a ficar solteiro? — coloquei minhas mãos sobre a mesa e cerrei os punhos.

— Depois de sua esposa nos flagrar, achei que era o fim. — ela voltou o olhar para o cardápio — ainda mais que, nem parecia que ela ficou tão chateada, vai ver ela também tinha outro.

— Chega! — bati as mãos na mesa e ela se assustou — Eu estou indo embora, perdi minha paciência com você.

Levantei e caminhei até a saída.

A Olívia é minha e de mais de ninguém! Aquela idiota nunca seria capaz de me trair. Eu não vou assinar divórcio nenhum, e vou reconquistá-la.

POV Olívia

— Tem certeza que quer ir para casa? — Tae me perguntou enquanto dirigia. — Podemos jantar em outro lugar.

— Não, prefiro ir para casa, a gente prepara algo.

— hmm!! Espero que no cardápio tenha você sobre a mesa. — Ele falou colocando sua mão sobre minha coxa me olhando com malícia.

— Sobre a mesa, sobre o sofá, sobre a cama, onde você quiser! — disse pegando em seu membro ereto sob a calça jeans.

— Posso comer a sobremesa primeiro? — falou fazendo biquinho.

— Não, não é assim que funciona, primeiro o prato principal, depois sobremesa. — falei sorrindo.

Fez bico e concentrou seu olhar na rua. Chegamos em casa, desci e entrei enquanto ele estacionava o carro na garagem.

Estava vasculhando o armário em busca de algo que pudéssemos preparar quando fui surpreendido por Tae me abraçando por trás.

— Eu sou o chefe de cozinha, vou servir a sobremesa primeiro — sussurrou em meu ouvido, me virou para ele com força e iniciou um beijo com certa fúria.

POV Guilherme

Essa vagabunda conseguiu me irritar com as insinuações de que Olívia foi fria. Ela deve estar é chorando pelos cantos de nossa casa com muita saudade do maridão dela.

Estava a caminho do hotel que estava hospedado.

Talvez eu deva aparecer lá em casa.

Ela deve estar inconsolável, tentou se fazer de forte na minha frente, mas sei que deve estar sofrendo demais, até porque sou o amor da vida dela, nunca se relacionou com outra pessoa além de mim.

Vou até lá pra ver se consigo convencê-la de não nos divorciarmos, não posso dar espaço pra ela.

É isso aí, vou até lá, quem sabe eu não me dou bem!

Mudei a rota para a casa de Olívia.

POV Olívia

Sentada sobre o balcão de mármore, Tae havia levantado meu vestido e tirado minha calcinha e agora me dava prazer com sua língua acariciando minha intimidade. Segurei em seu macio cabelo e gemi de prazer.

— Tae não para agora!! — meu corpo todo começou a estremecer, estava quase chegando lá, ele aumentou ainda mais os movimentos. Gemi alto e meu corpo perdeu as forças.

— Deliciosa. — ele falou levantando e passando a língua sobre os lábios.

Coloquei meus braços envolta de seu pescoço e puxei ele pra mais perto de mim, beijei seu pescoço.

— O que você está esperando pra entrar em mim? — sussurrei em seu ouvido e mordi o lóbulo de sua orelha.

POV Guilherme

Estacionei o carro em frente a casa.

Ela está em casa, o carro está na garagem.

Caminhei até a entrada.

A porta está aberta. Que estranho.

Abri a porta e escutei barulho na cozinha, não precisei me aproximar muito para ver o que estava acontecendo.

— Filho da puta! Sai de cima da minha mulher!! — corri até o cara que estava transando com a Olívia e o puxei com violência, soquei o rosto dele quando se virou para mim.

O safado se apoiou no balcão com o impacto de meu soco, caminhei para puxá-lo novamente e acabar com a raça dele.

POV Olívia

— Guilherme para!!!! — pulei do balcão e entrei na frente dele.

— Sua vagabunda sai da frente ou você vai apanhar junto com ele! — Guilherme gritou.

— Além de corno, também bate em mulher?! — disse Tae me tirando de sua frente e acertando um soco na cara de Guilherme.

Quando Guilherme se virou, percebi que o soco acertou o supercílio dele e acabou cortando, estava inchado e sangrando, Tae não deu tempo e desferiu outro soco no rosto dele.

— Pelo amor de Deus! Vocês tem que parar com isso!!

Guilherme conseguiu acertar um soco no estômago de Tae, e outro, e outro. Tae conseguiu se recuperar dando um chute na perna de Guilherme o fazendo cair, Tae partiu para cima dele e começou dar soco atrás de outro no rosto de Guilherme. Corri até eles e tentei segurar o braço de Tae.

— Para Taeyong, pelo amor de Deus!!! — tentei puxar ele, e ele continuava socando o rosto de Guilherme. — Taeyong!!!

Após meu grito ele pareceu sair do transe, olhou para mim e saiu de cima de Guilherme. Ele estava desacordado no chão.

— Meu Deus Taeyong! Você matou ele?!

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⏰ Última atualização: Apr 15, 2018 ⏰

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