VI. We almost got caught

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Cheguei em casa no início da noite, joguei minha bolsa no sofá. Caminho até o banheiro, tiro minhas roupas encho a banheira e tomo banho.

Visto minha camisola, sim minha camisola. Odeio ficar vestida formalmente dentro de casa, e agora que não tenho mais Guilherme aqui, está melhor ainda.

Ouço batidas na porta, humm é o Tae. Abri a porta..

— Olá baby! — ele disse, com um sorriso maravilhoso.

— Oi amor, entra. — eu disse.

— Foi resolver coisas do trabalho hoje? — ele me perguntou com um olhar aparentemente preocupado.

— Fui encontrar o Guilherme, para conversarmos.

— Foi conversar mais o que com ele? — falou nervoso — Você está pensando em voltar com ele?

— Ah … — fiz uma pausa e ele me olhou aflito — Dei 10 dias para ele assinar os papéis do divórcio. Não tem volta, eu decidi viver minha vida com você e se eu precisar largar tudo, eu irei largar.

— É muito bom ouvir isso de você, eu te prometo que não serei mais aquele imaturo que só pensa na carreira e em ganhar dinheiro. Quero ter uma vida com você, filhos, casamento! — ele selou meus lábios.

— Eu também quero. Sempre foi meu sonho, porém não era o momento, eu precisava passar por isso…

— Bom, mas agora que estamos aqui temos que aproveitar ao máximo. — ele me olha sacana.

— Pelo amor de Deus Tae! Você não tem tempo de descanso? — eu gritei brincando.

— Não, para você não. Você com essa camisola me deixa, humm… Va-Vamos dizer… Duro. — ele me agarra, fazendo sentir sua ereção.

— Não não não, eu não quero fazer nada agora… Eu quero curtir você, quero ficar coladinha, assistindo um filminho. Depois iremos comer em um restaurante muito bom que tem aqui em SP.

— Tudo bem, mas quando chegarmos… Você vai ser minha novamente, porque fica difícil ter que ir ao banheiro de 1 em 1 hora para me aliviar. — ele diz rindo.

— Que Engraçado! — gargalhei — desse jeito vai ficar com o “coiso” fino — gargalhei ainda mais.

— Engraçadinha. — fez uma careta.

— Vamos Tae, escolhe um filme.

— Pode ser terror?

— Ah, hum. Pode sim, hum.

— Você não perdeu o medo né?

— Medo de que? Tá louco?

— Medo de filme de terror…

— Eu nunca tive, coloca logo.

O filme acabou, eu acordei e Tae estava deitado na minha barriga… Tão lindo.

— O cabeção, levanta.

— Nossa precisa me chamar disso?

— Vai levanta, temos que jantar.

— Mas… — ele me agarrou e eu já sabia no aquilo ia dar.

— Pelo amor de Deus, Tae. Não, é não, então entenda. Vamos logo tomar banho, e sem gracinhas.

— Ah que saco! Tudo bem, vai indo que eu vou em seguida, preciso arrumar a bagunça antes.

É até bom que assim guardamos nossos desejos para mais tarde, adentrei o banheiro tomei meu banho rápido e nem esperei ele.

Peguei um vestido com comprimento até as coxas, preto e com um decote leve.

Ele entrou no banheiro, demorou horrores. Mas eu já sabia o que aquele doido estava fazendo kkkk, fiquei rindo. Tae ainda não deixou de ser aquele jovem com vigor kkkkkk.

Fiz uma make leve e passei meu perfume.

— Nossa onde iremos que minha mulher está tão linda assim?

— Nós iremos e um restaurante bem conhecido aqui em SP. Há vários aqui e fora do Brasil. Você já deve ter ouvido falar, o Outback.

— Ah sim, eu sempre tive vontade de ir, ainda mais agora que estou com a pessoa que eu amo, vamos engordar juntos.

— Hahahaha Tae, chega! Vista sua roupa, e vamos.

° Quebra de tempo °


Povs Guilherme on

Preciso sair de casa. Vou chamar a gostosa da Sheila, levar ela em um bom restaurante e depois finalizar o abate.

Mensagem on

Eae, delícia. Topa ir hoje comer em um bom restaurante e depois ser comida? Haha

Nossa Guilherme, você sempre sendo desnecessário. Mas fode bem, isso que importa. Me busque às 20h.

Mensagem off

Bom, agora que eu tenho o que eu quero, vou me arrumar e ir buscar aquela vadia.

Peguei minhas chaves e saí de casa.

Povs Guilherme off

Chegamos no restaurante, tudo muito lindo, muito cheiroso. QUERO COMERRRR!

— O cabeção, escolhe o que você quer hahahahahahaha — eu disse me matando de rir.

— Você me respeita Olivia, eu não tenho culpa se essa merda de corte me faz ficar com a cabeça maior. Masssss, eu tenho uma que você vai gostar. — ele sorriu malicioso.

Peguei a faca do pão.

— Olha aqui, se você continuar com esse abuso, eu vou cortar ela. Simples.

— Tudo bem, eu paro. Mas para de me chamar disso, eu me sinto mal.

— Own, é um bebê!

— Você vai pagar por tudo isso mais tarde.

— Tae!!! — Falei em um tom mais alto.

— O que foi?

— Se abaixa, o Guilherme está aqui com a vadia que ele transou em minha casa.

— Que?!

— Cala a boca e se abaixa, ele não pode nos ver.

— Vamos pagar e sair de fininho, lá fora eu vi que tem um vidro, quero olhar bem para a cara desse filho da puta. — ele disse nervoso. 

                        Continua

Baby don't stop Onde histórias criam vida. Descubra agora