Capítulo 7

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Capítulo 7

Pedro e eu passamos o intervalo junto com Judite e João. Ficamos conversando e dando risada, sempre me pego olhando para ele, quando os nossos olhares se cruzam ele abre um sorriso, que é direcionado somente para mim. Sou eu a dona desse sorriso e isso me faz feliz.

A minha felicidade está nos detalhes, Pedro sempre mantém a sua mão na minha e, algumas vezes, a beija, esses pequenos detalhes fazem total diferença.

Pedro já disse que vai a minha casa conversar com o meu pai e pedir permissão para que possamos namorar. Tenho medo porque ele é bem rígido comigo e com a minha mãe.

Quando o sinal bate, caminhamos para os vestiários para trocar de roupa e vestir a roupa da educação física. Assim que entro no vestiário Valdirene está em uma das portas com braços cruzados dando risada.

— Olha só quem acaba de chegar, a santinha do pau oco — diz em voz alta para que todas do vestiário possam ouvir. — Se faz de santa, mas se joga em cima do primeiro homem que vê.

— Seu eu fosse igual você realmente me jogaria, mas eu tenho vergonha na cara e não faço. Não confunda as minhas atitudes com as suas — rebato, tentando me defender.

— Está ofendida, santinha puritana? Olha só consegui deixar ela nervosa. Precisa não, querida.

— Nossa, olha quem fala, a pessoa que levou um não por querer ficar com um rapaz e ele já estava interessado com outra — a enfrento. — Não tenho culpa se você não foi correspondida, portando não fique me atacando a cada segundo que passa.

— Você o roubou de mim — me acusa.

—Pedro nunca foi seu, portanto não o roubei, gosto do Pedro ele gosta de mim, o que resta é você aceitar e parar de ficar me acusando injustamente. Aceite não que o levou, fica mais bonito para você.

As meninas do vestiário começam a rir e a vaiar Valdirene.

— Isso não vai ficar assim — ameaça e sai do vestiário.

— Você fez certo. — Judite segura os meus ombros. — Ela não tem o direito de ficar te acusando e ofendendo. Pedro nunca sequer a olhou, é de você que ele gosta.

— Espero que ela pare agora.

Não é justo ficar me atacando toda vez, ela tem que aceitar que ele não a quer.

Pego as minhas coisas e começo a me trocar, depois de pronta vou para a quadra. Pedro está me esperando na entrada, segura a minha mão e caminhamos juntos até ao nosso time.

Acho que não é mais segredo que estamos juntos, mesmo ainda não termos dado nem um beijo, gosto desse jeito dele de ir com calma, acho que ele entende que se for um pouquinho mais apressado eu saio correndo para longe por não saber como agir.

Contos & Prazeres : Nunca é tarde para um novo amorOnde histórias criam vida. Descubra agora