Capítulo XIV - Decorrer dos anos

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  Desde o dia que sai do Imperius se passaram 11 longos anos os quais me fizeram ser o que sou hoje,  o céu estrelado refletia a água que se transformou em um espelho olho me de forma analítica,  meus cabelos estavam longos chegando na metade das minhas coxas e ao em vez em tom negro como a noite nos últimos 3 anos ele desbotou tornando-se loiro assim como minhas sobrancelhas, meu rosto havia perdido todo o toque infantil e minhas feições agora são as de uma mulher, meu corpo também se desenvolveu bastante tanto pelo amadurecimento quanto pelo treino bruto, mais tinha todas as curvas em seu lugar muitos dizem que sou bonita uma mulher que todos querem para casar, mais com o passar dos anos aprendi que a beleza não servi pra muito.
  Os anos que se passaram eu aprendi muita coisa na ilha de Scatha por exemplo eu tinha uma intensa rotina desde cedo: acordar ao nascer do sol após tomar café da manhã e fazer minha higiene matinal começava a aula sobre armas de todos os tipos de todos os lugares, depois o almoço e aulas de combate corpo à corpo e estratégia depois jantar e cair morta na cama minha vida na ilha foi assim nos primeiros anos até que Macha resolveu que no lugar de estratégia eu teria aulas de magia, o que realmente foi muito bom afinal sou uma sentinela e há magia em meu sangue.
  Não fiquei somente na ilha foi ao antigo mundo lutei contra gigantes, dragões, entre outras criaturas obviamente sempre acompanhada de Scatha que pegava essas tarefas com alguns deuses, porém ela nunca me deixou entrar no panteão ao qual ela pertence o que realmente me entrigava muito mais sempre que eu perguntava alguma coisa ela negava ou ignorava então aprendi a observar e fazer e não questionar, o tempo que passei como aprendiz da Scatha foi bom e ruim ao mesmo tempo mais nos dias piores a única coisa que me motivou foram meus pais.
Nesse meio tempo eu senti e sinto muita saudade dos meus pais, eu os via apenas no dia do meu aniversário, o dia que eu aguardava ansiosamente, literalmente contava os dias. Sempre no meu aniversário Scatha me levava até a Terra, pois era um lugar neutro longe da ioga longe do Imperius, e lá eu passava as melhores 24 horas que eu poderia ter em um ano inteiro, nós fazíamos coisas simples como jogar vídeo game os papas me deixavam ganhar, íamos ao cinema alguns filmes eu acabava dormindo no meio mais era legal, visitamos parques do diversões, cafés restaurante novos e "estranhos" também visitamos a tia Ana e teve um ano que eles me levaram pra china eu amei todos os pandas e o papa Lash me deu um panda de pelúcia pra mim levar pra ilha o qual está na minha cama lá, o papa Rad me deu um panda de verdade mais este está no Imperius junto com urso polar que ele está cuidando pra mim, fizemos muita bagunça também, ah visitamos quase o mundo todo cada ano íamos a um lugar diferente do globo, porém nos últimos 4 anos não nos vimos pessoalmente tive que usar um feitiço de projeção de energia, nele eu pode ver meus pais, mais eles não puderam me ver como estou agora, por que essa é a peculiaridade do feitiço a pessoa com quem eu me comunico me vê como ela me conhece ou acha que sou, então os meus pais não fazem ideia que meu cabelo está desbotando.
Nos últimos 4 anos Scatha achou melhor eu ter a honra de terminar o treinamento com ninguém mais ninguém menos do que Amazonas, sim cá estou eu com as amazonas na tribo delas fazendo parte do grupo sendo treinada por elas, uma honra tamanha. Não sei bem o que Scatha falou pra que elas me aceitassem, mais ela me tem como uma igual em alguns aspectos e quase me veneram em outro, se tratando de Scatha não duvido que ela tenha dito que sou uma semi-deusa ou algo assim, o tempo que passei com elas foi de puro aprendizado elas são incríveis Mendra é a líder delas, Mendra é a força da natureza encarnada, sua tez morena seu cabelo castanho longo seus quase1.80 de altura uma fêmea de respeito exótica e linda ela carrega a pele de um grande urso negro sobre si.
Sou tirada dos meus devaneios por um grasnado de Moji que corta o céu noturno em um rajante e vem em minha direção, suas penas negras negras absorviam a luz da lua quase a tornando prateada, ela pousa em meu ombro causando mais um ferimento onde ela grava suas garras na pele nua e mais um filete de sangue sai de meu ombro, porém já acostumei e não dói, faço carinho na grande ave.
  Bom Moji é uma fêmea de corvo ela é a ave mais grande que eu já vi ela tem 3 vezes o tamanho de qualquer ave que possa voar, sua plumagem é negra escura e brilhante no sol suas penas projetam tons de cores lindas e várias não sei nem o nome, ela tem a inteligência de um ser humano ou talvez um sentinela, ela tem um instinto de proteção quando a mim ela vai matar tudo que ela achar que for uma ameaça a mim, ela já me salvou de muitas aqui, ela foi dada a mim três meses antes de virmos para cá foi Macha quem me eu ela ainda filhote e do tamanho normal.
-Não gostou da festa- Diz Scatha parando a meu lado
-Gostei sim só quis ver a paisagem Scatha
-Então vamos aproveitar é a última noite e você é a convidada de honra
Hoje as amazonas estavam em festa elas entoavam cânticos ao som de tambores, enormes fogueiras estavam espalhadas pelo local, havia fartura de comida e bebida, todas estavam se divertindo e eu não faria por menos.
  No fim da noite eu e Scatha estávamos nos despedindo das líderes da tribo
-Obrigada por nos receberem aqui foi uma grande honra-Falo no dialeto delas
-Honra nos tivemos ao receber o herdeira de Badb, vão com os Deuses
Eu sabia que tinha algo nisso elas não deixam qualquer uma entrar mais vou relevar até por que Scatha nunca irá me dizer o por que disso, fomos embora é quando estamos mais distantes dos olhares delas, Scatha me puxou para si e nos levou de volta para sua ilha.
Na ilha o sol estava surgindo no horizonte um lindo espetáculo de se ver o sol saindo por detrás das águas oceânicas, ao invez de ir pra cabana vou até a praia pra tomar um banho o último, dispo minhas roupas típicas das amazonas, como diria a tia Ana, pano de menos e pele de mais, Scatha não recebia mais homens ou mulheres eramos só eu e ela na ilha então não me importo  de ficar nua. Nado até o sol ficar mais um pouco alto e assim volto pra cabana sem me importar em estar nua Scatha deveria estar dormindo.
Se eu percebesse o que acontecia quando eu entrasse naquela cabana

Badb CathaOnde histórias criam vida. Descubra agora