01. School

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"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."

|HARRY POV|

        Já faz uns dias em que vim viver para Coventry e que fui obrigado a mudar as minhas rotinas e hábitos da minha vida. Hoje preparo-me fisicamente e psicologicamente para o meu primeiro dia de aulas na nova escola em que os meus pais me matricularam. Eu espero que esta escola, não esteja rodeada de adolescentes fúteis, parvos e estúpidos. Não quero nada ter de aturar canalha que pensa que o mundo gira sempre à sua volta.

 "Harry despacha-te a sair da cama" — A minha mãe fala do outro lado da porta. O que mais me incomoda aqui, é que os horários escolares são muito mais madrugadores. Todos os dias tenho escola às 8 em ponto e só há dois dias em que tenha tarde livre. A esta hora, se ainda vivesse em Holmes Chapel, estaria a ressonar que nem um porco na minha adorável cama de casal. — "Ouviste o que eu disse filho? Toca a despachar senão vais chegar atrasado ao teu primeiro dia de aulas." Diz a cota mais bonita à face da terra, abrindo a porta do meu "quarto", ocupando os meus pensamentos de que : Não vou de facto dormir o dia inteiro. 

"Já vou mãe." — Despachei-me a sair da cama, deixando os lençóis lavados brancos e azuis desarrumados no fundo da cama. Peguei numa roupa típica, que costumo sempre  usar e vesti-me em menos de cinco minutos. Arranjei o meu cabelo em frente do espelho que continha colado numa porta do guarda-fatos e lavei os meus dentes com a pasta de dentes colgate, ficando com um hálito muito mais fresco a mentol. 

        Peguei numa mochila preta da eastpack e despejei para lá para dentro um estojo com o essencial para apontar apontamentos e um caderno A4 simples com desenhos e esboços em inumeras páginas. 

"Harry. Estou nos meus limites. São 7:45h, se não te despachas, agarro-te pela orelha." — Como se a minha mãezinha fosse capaz de fazer isso ao seu próprio filho...Até dá vontade de rir, quando ela fica mesmo muito chateada comigo, apesar de tudo eu fico um pouco assustado ; como é óbvio quando ela grita para mim, mas acho que isso é normal. Não existe nenhum filho/filha que não se assuste com os gritos dos pais. Pelo o menos, na minha mente cabe-me a mim dizê-lo. — "É assim Harry, não vais a bem, vais a mal." — Logo que abria a porta, pondo a mochila nas costas, encontro a minha mãe imóvel com uma expressão facial de : poucos amigos. Também o que é que ela quer? Ela que não me trouxesse para este lugar repugnante , assim não teria que acordar às 7:30  da madrugada. Dizem que devemos dormir mais de 8 horas seguidas, mas no entanto ; fazem horários de bosta. Então . . .que não se quiexem com a saúde dos adolescentes de hoje em dia. Os culpados são aqueles que fazem uma porcaria de horários escolares. 

"Já estava a ir." — Disse, levantando as mãos como se fosse um santinho que não tivera comido todas as bolachas de chocolate guardadas na dispensa (o que provavelmente já o fiz, e sim. . .a minha mãe ficou deveras fula comigo, é que eu acho que comi uns três pacotes de chipimix). — "Fizeste o meu pequeno-almoço mama mais linda do mundo?" —  Oh claro, eu só precisava mesmo de esfregar os dentes de novo, porque eu de facto, sou um graxista/escovinha. Só o faço também para ela se sentir numa mãe orgulhosa, o que por acaso devia mesmo, porque ela educou dois filhos muito bem. Basta olhar para mim; sou um rapaz mesmo jeitoso que até se assusta com os gritos da mãezinha a 3km de distância. 

"Vai já tomar o pequeno almoço. Tens 5 minutos para o fazeres. E não estejas a dar-me a volta. Tu logo não te escapas." — Ela hoje acordou mesmo de mau humor, é caso para dizer Always. Vou mesmo ter de me despachar a comer, senão eu acho que ela me vai mesmo agarrar pelas orelhas, e se há coisa que não gosto é que toquem nas minhas orelhas. Não sei porquê, mas também não é preciso haver motivo. Apenas não gosto; e para mim isso pode ser considerada uma resposta concreta. 

        Dou rumo à minha vida, entrando na sala de jantar, vendo o meu pequeno-almoço em cima da mesa enorme. Sentei-me numa das cadeiras altas, e comecei por comer num ápice os meus cereais favoritos de mel - cheerios. Na verdade, eu digo sempre que todos os cereais que como são os meus favoritos. É, pode-se dizer que sou uma pessoa bastante indecisa, mas no que toca à roupa nunca o fui. Isso é para gajas. Gemma, minha irmã mais velha (claro, é a única) está sempre com aquela indecisão do que vai vestir para o dia seguinte. Isso incomoda-me bastante, literalmente, é como se estivesse a ouvir música azeiteira quando ela pergunta "O que devo vestir, este conjunto ou este aqui?". Arghhh, é francamente bastante irritante, mas vá...ela até que é uma boa irmã e está muito bem em Londres a tirar o seu curso, assim não me chateia, já basta a minha mãe gritar comigo todo este período desde que cheguei a esta cidade. 

"AINDA ESTÁS ASSIM?" — Desculpa mãe, mas eu não sou um animal sobrenatural fantasiaco (se é que isso existe, eu certamente, nunca ouvi essa palavra na minha vida...ou maybe yes), para comer com quatro bocas, 128 dentes e quatro línguas.  Acabo de comer e limpo a boca com um guardanapo. Realmente qual é a ideia de lavar os dentes antes do pequeno-almoço? Bem vindos ao meu mundo idiota, com mentalidade de 10 anos de idade. 

"Já estou pronto. Vamos?" — Digo, prosseguindo o meu caminho para a entrada da porta. A minha mãe pega nas suas chaves do carro e de casa, e fecha às chaves dando duas voltas. Ela abre o carro com o comando automático, e eu logo entro para o lado do condutor. São precisos 30 segundos, quando a minha mãe começa a conduzir o seu carro xis pê tê ó, que tem o seu significado de uma pipa de massa. Normalmente, há pessoas que gostavam de estar no meu lugar, tendo tudo de bom e do melhor, mas a mim, não me faz diferença nenhuma. Desde que tenha família e comida na mesa, está tudo na boa e no melhor. 

        Uns longos minutos passaram, quando finalmente a minha mãe pára, desejando-me boa sorte e  pedindo-me um "por favor" para eu não responder aos meus queridos professores. Dei meia volta ao carro, e dei um aceno a minha mãe, e subi as escadas que iam direitas à tal nova escola que me ia acolher durante nove meses de tortura. Eu espero livremente que nenhum professor seja como o professor Albert de filosofia, porque ele é indubitavelmente o pior professor à fece da terra, ou de todo o Univero. Ele é deveras o pior, confiem em mim. Sou a melhor pessoa a quem podem confiar. 

                                                                        ***

✐ [N.A] Ya, eu disse que só publicava quando viesse de Londres, mas sabem? Eu não conseguia, porque eu estou mesmo entusiasmada com esta fic. Vou ter mesmo muito gosto em escreve-la, e sinto-me mais confortável a escrever esta do que a "Photographer", para ser franca. 

Amanhã publicarei um novo capitulo da Photographer, fiquem atentas fofas da minha vida *-* 
Vocês já devem estar fartas de ouvir/ler isto, mas bem...eu queria-vos agradecer novamente pelas pessoas fantásticas que me têm apoiado nestes longos 4/5 meses :) tem sido uma viajem muito acolhedora e eu agora estou quase a chorar mesmo e são 5 da manhã, portanto acho que vou acabar por aqui o agradecimento :)

Outra coisa, eu estou a começar a editar a outra fanfic, porque vocês já devem ter reparado, o capítulo 3 até ao 20 e tal, não tem uma citação/quote no início, e tals...e também estou a editar porque eu antes escrevia no tele, e tem alguns erros graves. Well...Eu amo-vos. E acho que vocês vão mesmo adorar esta fic.

Só mais uma coisa, adoraram a capa? Foi feita por mim, vocês nem imaginam a trabalheira que aquela... (desculpem a linguagem) merda me deu. Mas no final, eu acho que ficou agradavelmente boa para o que pretendia. 

Ok, fico por aqui e bem-vindas às leitoras novas e bem-vinda a "Now is Good" :) 

p.s: ya, eu meti o video de Don't Stop do 5sos, só porque adoro a música, porque ela não combina com este capítulo.

        

Now is Good || h.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora