O inicio do fim

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O ultimo mês se passara vagarosamente, todos evitavam conversar com Kate sobre o que ela vira, mesmo que Stephanie pudesse lê-la, sempre que percebia que iria começar, se afastava por algumas horas, os cinco haviam se aproximado de Harry, Rony e Hermione depois que tudo havia se explicado, mas a morena havia se isolado, passava horas em frente ao lago negro na companhia de Ivan, ela preferia assim, esquecer o titulo que seus outros amigos lhe davam, para Ivan, Kate era apenas sua namorada, ele era seu Consorte desde que nasceram, simples. Para os outros, ela era a Lider, e a morena não estava mais pronta para assumir a responsabilidade de guia-los.

Enquanto isso esperavam por noticias do mundo fora dos muros de Hogwarts, mas ninguém comentava o assunto, o único foi Rony quando contara que Dumbledore queria que Harry fosse para a casa dos tios antes de ir para a casa do amigo no verão. Foi com um aperto no peito que todos arrumaram seus malões naquela noite, não sabiam o que viria a seguir, mas estava claro que não podiam voltar para seus países, a festa de despedida estava prestes a começar, seria a primeira dos quatro, mas já sabiam que não deveriam esperar nenhuma comemoração.

- A gente ta aqui, Kate, sempre vamos estar - Leslie sussurrou abraçando a amiga, logo todos os cinco estavam abraçados - Vamos ficar bem, não vamos?

- Vamos ficar juntos - Renée corrigiu a ruiva, Stephanie sorriu com aprovação - É o que importa.

Todos entraram no salão, a decoração era totalmente preta, o clima era extremamente fúnebre, não havia motivos para comemorar. O verdadeiro Olho-Tonto Moody estava à mesa, a perna de pau e o olho mágico nos lugares. Mostrava-se extremamente inquieto e assustadiço todas as vezes que alguém lhe falava. O lugar do Professor Karkaroff estava vazio.

- Serra que Voldemorrt já o pegou? - Ivan sussurrou e os outros riram, sentando cada um em sua mesa.

- O fim — Começou Dumbledore olhando para todos — de mais um ano - Ele fez uma pausa e seu olhar pousou na mesa da Lufa-Lufa. A mais silenciosa de todas antes do diretor se levantar, e continuava a ser a mais triste e de rostos mais pálidos do salão. — Há muita coisa que eu gostaria de dizer a todos vocês esta noite, mas primeiro, quero lembrar a perda de uma excelente pessoa, que deveria estar sentado aqui — ele fez um gesto em direção à mesa da Lufa-Lufa — festejando conosco. Eu gostaria que todos os presentes, por favor, se levantassem e fizessem um brinde a Cedrico Diggory.

  Todos obedeceram; os bancos se arrastaram e os alunos no salão se levantaram e ergueram seus cálices e ouviu-se um eco uníssono, alto, grave e ressonante: "Cedrico Diggory". 

- Cedrico era o aluno que exemplificava muitas das qualidades que distinguem a Casa da Lufa-Lufa — continuou Dumbledore. — Era um amigo bom e leal, uma pessoa aplicada, valorizava o jogo limpo. Sua morte nos afetou a todos, quer vocês o conhecessem bem ou não. Portanto, creio que vocês têm o direito de saber exatamente como aconteceu. - Nesse momento Kate levou a mão a boca, em choque, e buscou o olhar de Leslie, que tinha o mesmo olhar aflito - Cedrico Diggory foi morto por Lord Voldemort. - Um murmúrio de pânico varreu o Salão Principal. As pessoas olharam para Dumbledore incrédulas, horrorizadas. Ele parecia perfeitamente calmo ao observar os presentes até pararem de murmurar. - O Ministro da Magia — continuou Dumbledore — não quer que eu lhes diga isto. É possível que alguns pais se horrorizem com o que acabo de fazer, ou porque não acreditam que Lord Voldemort tenha ressurgido ou porque acham que eu não deva lhes informar isto por serem demasiado jovens. Creio, no entanto, que a verdade é, em geral, preferível às mentiras, e qualquer tentativa de fingir que Cedrico Diggory morreu em consequência de um acidente ou de algum erro que cometeu é um insulto à sua memória.

Atordoados e temerosos, cada rosto no salão voltava-se para Dumbledore agora... Ou quase todos. Na mesa da Sonserina, Kate e Ivan viram Draco Malfoy cochichar alguma coisa para Crabbe e Goyle. - Há mais alguém que deve ser mencionado com relação à morte de Cedrico — continuou Dumbledore. — Estou me referindo, naturalmente, a Harry Potter.Harry Potter conseguiu escapar de Lord Voldemort. E arriscou a própria vida para trazer o corpo de Cedrico de volta a Hogwarts. Ele demonstrou, sob todos os aspectos, uma bravura que poucos bruxos jamais demonstraram diante de Lord Voldemort e, por isso, eu o homenageio.

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