O amor incessou no quesito dor
As coisas pareciam ruins
Mas aquela droga estava sempre perto de mim
O coração sempre vazio, querendo mais e mais
Os lábios secos, as mãos frias
A falta de um abraço
Deixavam caminho ao amor, mas o mesmo parou
O espelho não me reconhecia
Ou eu não reconhecia o que estava dentro do espelho?
Vivendo através de um outro personagem
Um vilão protagonista da própria história e nem um pouco herói de outras
O amor cessou
Propriedade no assunto eu já tinha
Mas eu ainda sentia as faltas
Eu me tinha agora
O espelho poderia estar quebrado mas eu ainda estava lá
O coração sempre vazio, querendo distância
A distância abria margem
Margem de nuances que carregavam nada mais que esperanças
Porém estranhadas de uma insegurança
Cuja palavra estava dentro de uma válvula de escape mas com um cadeado
A chave estava escondida
No paraíso chamado amor
O amor caiu em sono
Quem poderia acordá-lo?
- Gustavo Henrick
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Brincando de Poesia
PoetryBrincando de Poesia é um livro encantado acompanhado de palavras que envolvem grande intensidade, fatalismo, distopia e romance. Nele, existe escondido um leve ditado, quando você se inspira, é sinal de que você tem um talento dentro de si. #79 em...