O Marido da minha irmã.

Capitulo 26

Luan - péssimo momento para nos conhecermos!

Fernando - perdÃo?

Tais - esse é o meu pai.

Fernando - Prazer senhor Luan.

Luan - pena não poder dizer o mesmo. Pelo que minha filha falava de você eu esperava mais.

Tais - pai ja falamos sobre isso. Eu e o Fernando conversamos e nos acertamos. Apesar de tudo nos amamos! Não é amor?

Fernando - hãn, sim.

QUE ? essa era a merda da hora de ele dizer não e acabar toda essa patifaria.

Luan - sua atitude não foi uma atitude de um homem que ama.

Eu podia ver mentalmente meu pai cruzando os braços e olhando com aqueles olhos intimidadores, que ele achava que intimidava.

Fernando - sim, minha atitude foi indecente e inaceitável, mas estou aqui pedindo perdão e dizendo que todos temos direito de uma segunda chance.

Luan - sim. Bom, onde a Vanessa se encontra?

Eu estava em uma mistura de odio e medo. Eu saí devagar dali e fui pela area da piscina sem ser notada mas escorreguei e cai com o braço no chão, tudo ficou dormente e eu desmaiei.

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Eu estava com todo braço dolorido e injeçado em cima de uma maca e cercada por paredes brancas. Não havia nada ali alem de mim, uma poltrona e uma bancada com medicamentos. Odeio hospital.

Enfermeira - Boa noite Vanessa. Sou a Enfermeira Patricia.

Vanessa - boa noite! Meu braço está muito dolorido.

Enfermeira - você chegou desmaiada, deslocou o osso graças a Deus a poucos centímetros, poderia ter quebrado e ter sido pior. Você vai ficar com o Gesso por mais ou menos um mês. Tente não fazer esforço. Vou te passar alguns medicamentos para amenizar a dor e vou lhe dar um agora.

Ela me deu um remédio amargo e eu fiz uma careta que ela riu.

Enfermeira - hoje você fica aqui e amanha cedo esta de alta. Com licença que a senhorita tem visita.

Eu fiquei imovel ja que aquela cama minúscula não tinha conforto algum.

Meu pai entrou com uma expressão podre, sarcástica.

Luan - isso é castigo de Deus, Vanessa.

Vanessa - Deus não seria tão baixo, não envolve ele nisso que ele não é vagabundo nem criancinha pra ta de vingancinha. - fitei o teto.

A ultima coisa que eu queria era olhar na cara dele.

Luan - você traiu a sua irmã.

Vanessa - quem manda arrumar o marido Bonito e ser otaria.

Ele me deu um tapa na cara que ardeu a alma. Eu continuei do jeito que estava. Não demonstrei sentimento algum, mas o meu maior desejo aquela hora era que ele saísse pra eu desabafar tudo em lagrimas. Colocar pra fora mesmo. Não só pelo tapa, talvez eu realmente merecesse. Mas por ter sido isso, essa mulher. Por Depois de tudo e toda a tarde achar que o Fernando realmente faria tudo diferente, mas a essa hora ele deve estar no sofa agarrado com Tais.

Vanessa - o tapa foi por ter dito a verdade ? - ri. - Tais não é mulher pra ele, do mesmo jeito que não fui mulher a um tempo atras. Sabe oque fizemos? Nos beijamos, fizemos muitas coisas, aposto que foi melhor!

Luan - Vanessa!! Quem você pensa que é?

Vanessa - Eu ? EU SOU UMA ÓRFÃ! EU NUNCA TIVE MÃE, PAI E IRMÃ. SOU MULHERZONA MESMO SUFICIENTE, NÃO GRAÇAS A VOCÊ. ERREI ? SIM! MAS ADOREI MEU ERRO! NÃO ME ARREPENDO E VOCÊ NÃO É MERDA NENHUMA PRA ME JULGAR. FUI ERRADA MAS NÃO VOU ME ARREPENDER DO MEU ERRO.

Eu estava descontrolada, eu não tinha ciência do que estava fazendo, eu só estava fazendo oque dava na teia.

Vanessa - VAI FALAR NADA NÃO ? SABE QUE NÃO TEM RAZÃO NÉ. VOCÊ NUNCA FOI PAI, NÃO PODE COBRAR TER UMA FILHA! EU ODEIO VOCÊ.

Minha vontade era voar nele e acabar com aquela porcaria de cara, eu não estava me segurando. Acabou entrando alguns medicos me deram uma injeção que eu comecei a ver tudo em câmera lenta e dormi.