Vivo para escrever.
Escrevo para viver.
Mais que um hobby,
uma necessidade
para conseguir me entender.Escrevo tanto que
chega a doer meus punhos,
mas deixo num papel,
os meus pensamentos juntos.
Sentimentos ora rasos,
ora profundos.Mantenho-me calada
com a cabeça a mil.
Quem me escuta
não entende.
quem me entende,
me jura
que não falará pra ninguém
sobre os meus sentimentos,
mesmo que alguém
pegue o meu caderno
e leia tudo o que se passa na minha mente.
Sem ressentimentos.E se eu me magoar
com essa invasão de privacidade,
não tem problemas.
Eu irei escrever novamente,
descontar a minha raiva
Na caneta, no caderno, no poema...
Sentir a paz chegar,
e voltar a ser plena.