Encontrando a Borboleta Rosa

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Quarta-feira 6:00 mamae me acorda com um traviseiro no meio da cara, bem a alegria dura pouco, uma semana apos o meu aniversario a rotina de ser acordada de maneiras nada carinhosa voltou.

-- mae podia continuar me acordando com bejinhos eu nao reclamo nao

Resolvi me levantar antes de levar outra traviseirada novamente, fui ao banheiro fazer minhas hegienes matinais depois tomar cafe com a minha mae, so nao esperava ver o Gus aqui em casa assim tao cedo.

-- Oi princesa, tudo bem? ~Gus

Ele me comprimenta e me abraça, na verdade ele sempre fez isso mais hoje e a primeira vez que meu coraçao se acelera ao sentir seu abraço. Talvez foce coisa da minha cabeça, mas depois daquele pesadelo algumas coisas mudaram, o Gus anda mais cuidadoso comigo, e mais carinhoso tambem.

-- Oi Gus, tudo bem? Dormiu bem?

-- Dormi como um anjo -Gus

Acabamos rindo da forma que o mesmo me respondeu, aparetentemente ele estava super feliz, bem fico feliz com isso. Meu coração ainda estava acelerado, e eu estava tentando desfarçar que ve-lo aqui tao cedo mecheu comigo.

-- Vamos tomar cafe logo ou vao se atrazar -mae

-- Estamos indo. -juntos

Entramos na cozinha rindo por termos respondido no mesmo tempo, minha mae fico nos olhando como se focemos totalmente loucos, talvez essa seja a verdade.

Ja na escola encontramos com a Juh nos esperando no portao, a qual sorrio vitoriosa ao ver que chegamos juntos. Ela nos abraça nos comprimentando mas susurrou bem baixo em meu ovido.

-- voce sabe que ele tem sentimentos por voce -Juh

Se eu falar que eu nao sei, eu estaria mentindo, mas o que sinto por ele nao e o mesmo que ele sente por mim, eu ainda tenho esperanças do Fernando voltar pra mim, mas nao quero o Gus sofrendo.

A aula se passou de uma forma tao lenta que eu ja estava para ter um ataque de nervos, precisava sair logo, precisava me sentir livre, mas ainda faltava uma aula, a de historia.

-- calma princesa parece que quer sair daqui correndo -Gus

Gustavo me olhava de uma forma com um pouco de preucupaçao, sei que deixei transparecer minha agunia ali, mas pensei que ele nao perceberia.

-- Eu estou bem Gus.

Menti, e pela forma que me olhou ele sabia que era mentira. Logo o sinal de troca de professor tocou, indicando que falta so 40 minutos de tortura aqui nessa escola.

-- Gus vamos hoje la no doutor andre?

-- Claro vamos sim. Quando sairmos vamos pra la princesa -Gus

Saber que iria ao trabalho do Dr. Andre ja me deixou um pouco mais animada. Me sinto muito bem la, me sinto bem com as borboletas.

A aula estava ocorrendo chata como sempre, nem dei muita atençao por ser boa na materia mesmo, mas logo ela começa falar algo que me interesou. Sobre borboletas.

A mesma contou das varias interpretaçoes para a borboleta, contando o que cada povo acredita sobre ela. Mas uma me chamou atençao, a visao de uma tribo indigina.

A tribo tem as borboletas como mensageiras, e que cada cor representa algo na mensagem. Como amor, alegria, tristeza, tragedia, paz.

Essa explicaçao ficou marcada em minha mente, eu nunca fui muito de acreditar nessas coisas, nem em ter uma religiao, principalmente depois daquele maldito dia, que ainda inferniza a minha mente.

borboletas paranoicas - Tentativa em VãoOnde histórias criam vida. Descubra agora