Capitulo 30

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Depois de sair da casa de James, voltei pra casa, quase que sai arrastando o Barão pra dentro do carro de volta, isso me deixou chateada, queria poder ter uma casa enorme pra poder ele ter liberdade, mas ele está melhor agora. Eu espero. Meu celular deu sinal de vida e no ecrã mostrava Melissa.

"Espero que seja rápida, estou dirigindo." Menti, abrindo a porta.

"Eu ouvi o barulho das chaves na fechadura." Senti que ela revirou os olhos do outro lado.

"Então?"

"Pode vir até meu apartamento?" Pediu. Sua voz parecia ansiosa.

"Não." Recusei. Me joguei no sofá, assim podendo respirar aliviada.

"Preciso falar contigo." Reclamou.

"Já está a falar maninha." Ri.

"Anna, estou falando sério."

"Ok, que horas eu posso ir?"

"Agora." Saiu desesperada.

"Mas..."

"AGORA." Gritou pelo telefone, desligando logo em seguida. O que será que tinha acontecido? Nem no meu dia de descanso, tenho paz, tenho de ir atrás da minha irmã, e sem falar que o apartamento dela fica a distancia do meu. Lá vai eu outra vez. Meu celular vibrou e revirei os olhos ao ler a mensagem de Melissa, então fiz o que ela pediu, coloque algumas roupas numa pequena mala e desci em direção ao carro, além de ir até ela terei de aguentar o retos do dia e a noite. Algumas gotas de água caia no para-brisa do carro, olhei pro céu já escuro, as pequenas gotas se misturava com a neve, derretendo-a. Era horrível de dirigir chovendo, já que o carro não tinha firmeza na pista. Eu amaldiçoo mentalmente Mel por isso. A chuva estava calma eu espero que fique assim até chegar no apartamento da dondoca.

Desci do carro a correr por causa da chuva, o estacionamento do prédio era do outro lado da rua, atravessei e entrei na pequena recepção do prédio, levei meu corpo até as escadas e com passos longos ia subindo os degraus de madeira. Passei pelo primeiro andar e subi ao segundo, guiei-me até a porta numero 9 e esmurrei até ouvir minha irmã a gritar, assim que ela abriu a porta eu entrei rapidamente.

"Cadê o elevador desse prédio." Respirei casada.

"Não tem, está muito sedentária em?" Riu de mim.

"Eu estou molhada, preciso de uma toalha." Apontei para minhas roupas.

"Oh claro, vou buscar." Revirei os olhos. Meus olhos fixou em um porta retrato aonde tinha Luke, Calum e Mel. Sorri ao ver o grande sorriso do meu namorado, uma pontada de saudade bateu no meu peito, ter me apegado a ele foi inevitável, eu que pensava que nunca conheceria Luke Hemmings, agora eu entendo que não seria capaz de resistir o seu sorriso.

"Ele é muito bonito, pode agradecer." Disse jogando a toalha em mim.

"Agradecer pelo que mesmo?" Comecei a secar meu cabelo.

"Por mim, ter te colocado na vida dele." Eu ri.

"Foi tudo menos você princesa." Ela se sentou.

"Segunda ele chegam." Disse empolgada. Eu entendi disso, eu estava muito, mas eu não ia demostrar.

"Ansiosa pra amanhã?" Ela sorriu, afirmou com a cabeça. Depois de algum tempo em silencio uma luz foi ligeiramente lançada na janela da varanda.

"O tempo está a mudar." Me encolhi.

"Vá se trocar, pode pegar um resfriado." Me levantei pegando minha mala do chão e segui até o pequeno quarto com uma enorme janela de varanda, dava pra ver alguns outros prédios, vesti meu pijama confortável e voltei a sala, já onde Melissa não se encontrava, chamei se nome e um pequeno 'estou aqui' me fez chegar até ela, ela em pé apoiando os cotovelos no mármore do lavatório do banheiro.

"Você está bem?" Escoteiros no batente da porta.

"Um pouco enjoada, mas é complicado."

"O que seria complicado." Abracei ela que tremia um pouco.

"Eu não posso falar, só Luke irá te dizer." Estranhei.

"Como assim?"

"Ele vai te contar." Meu corpo se estremeceu com suas palavras. Como assim ele vai contar-me? Agora um turbilhão de coisas se passa pela minha cabeça. O que tinha acontecido afinal.

"Não pense muito nisso." Um onde raiva passa dentro de mim, e minha respiração pesa.

"Eu quero que me diga agora." Respondi ríspida.

Melissa tirou seu celular gigante do bolço de trás da bermuda e se sentou ao meu lado, percorreu os dedo na tela e entregou-me o celular. O que se passava naquele ecrã era tão terrível, eu estava indignada e destroçada. Meu olhos ficavam embaçado na medida que o vídeo ia se estendendo ao final, ele foi capaz.

Different Summers | l.hOnde histórias criam vida. Descubra agora