Artur Naylown

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Oi, tenho 19 anos, me chamo Artur Naylown Walker, sou tipo largado, moro com meu tio, e ele é outro largado, mais é como um pai para mim.

Nesse momento estou ouvindo um bom rap e andando por aí, para esfriar a cabeça, porque estou bem irritado hoje.

Sei lá, ouvir um rap, e sair andando por aí, vendo as luzes das ruas, e os carros indo e voltando de algum jeito me faz pelo menos esfriar a minha cabeça, mais me acalmar não, acho que nada me acalma.

Tô aqui, tranqüilão, e aparece um babaca querendo me atropelar, esse covarde.

Artur- Qualé mermão, tá louco veyo? Sabe olhar a rua não?

XXX- Sei sim, mais queria te atropelar otário.
Falou ainda dentro do carro.

Artur- Covarde é assim mesmo, cai dentro então, vem porra, sai do carro caralho...

Ele saiu do carro, e quando vi, só podia ser, a Velhu, eu mereço.

Hyan- Já é vey.

Ele veio pra cima de mim, mais aí me desviei e logo em seguida o derrubei no chão e comecei a lhe encher de socos, pela raiva que eu estava.

Mas aí sou interrompido por uma sirene de Polícia, quando eu senti minha raiva aumentar, sai correndo e pulei o muro de uma casa, quando senti que ia me transformar, porra Velhu.

E agora tô no quarto de uma garota nenhum pouco gentil, mais marrenta pra caralho, mais pelo o menos é linda, e tá gata com apenas uma camisa e um shortinho curto.

Sou interrompido dos meus pensamentos quando ela me puxa e diz...

Ayala- Cala a boca, eu vou te esconder, meu pai tá batendo na porta, entra dentro do banheiro.
Falou segurando na minha camisa e me jogando dentro do banheiro.

Artur- Nenhum pouco mandona né? Até que tá sexy. Falei rindo

Ayala- Cala a boca. Disse revirando os olhos.

Artur- okay.
Disse rindo

Demorou alguns minutos, e a voz do pai dela é familiar, mais depois eu descubro, ela volta e me chama.

Ayala- Artur...?

Artur- Oi

Ayala- Pode sair e já pode ir embora

Artur- Nossa, pensei que iria me chamar pra dormir aqui.

Ayala- Claro que não, tá louco? Vey, nem dá de eu dormir direito hoje.
Falou e se jogou na cama.

Artur- por que? Falei me sentando ao seu lado.

Ayala- pra que você quer saber?

Artur- Ayala...?
Me aproximo dela.

Ayala- Oi.
Me olhou seria

Artur- A gente pode ser amigos? Sei que é estranho fazer amizade assim, mais é sério, você parece ser legal.

Falei me levantando da cama e indo para a janela, observando a noite lá fora.

Ela se levantou, veio até mim, chegou perto de mim, me abraçou por trás, achei tão linda e fofa, porque ela é baixinha.

Ayala- Sim Artur, podemos, mais nem pense que vou ser sempre assim carinhosa.
Falou e sorriu.

Eu me virei para ela e beijei sua testa, e a bracei, que estranho, essa garota me acalma.

Ayala- Artur o que é isso na sua mão?
Falou segurando minha mão.

Artur- é apenas cicatrizes.

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