Trancados na Sala de Aula

550 25 28
                                    

Arthur on.

Fiquei muito feliz por ela ter aceitado sair comigo, não sei como, mas estou gostando dela, mas isso prefiro guardar para mim, deixar em segredo, e ir devagar, até porquê eu não sei o que ela senti por mim.

Nossa vey, estou ficando é doido, ou essa menina conseguiu amolecer meu coração? Sempre fui frio.

Enfim, ainda estou na aula, e ela está aqui no meu lado, fazendo algumas anotações da aula.

Como ela é linda estudando,
Opa, pera ai, ela olhou pra mim,
E um olhar estranho.

Ayala: Arthur? O que foi?

Eu: Que foi o que? O que eu fiz?

Ayala: você me olhando, está me deixando sem graça garoto.

Eu: Mais você é linda sem graça ué.

Então ela me dar um tapinha em mim sorrindo, e volta a prestar atenção na aula, e eu tento né.

Resolvo colocar o meu braço em volta da cadeira dela, para que eu possa abraça-la discretamente.

E ela acaba encostando a sua cabeça no meu ombro, algumas pessoas olham pra gente, mais eu não estou nem ai, está com ela, é o que importa.

Arthur off.

Ayala On.

Estou aqui pensando como o Arthur é carinhoso comigo, gentil, meigo, cuidadoso, até acho que ele é de mentira, mais sempre que abro meus olhos e olho para ele, percebo que ele é de verdade.

Se eu estiver me apaixonando por ele, eu vou guardar só pra mim, apenas pra mim, e manter em segredo, nem ele mesmo vai saber, nem mesmo se ele gostar de mim, porque eu tenho medo de sair machucada novamente.

Não quero outra mágoa dessas, está tão bom assim, mais eu vou ter que aguentar vê-lo com outras, ou outra, porque eu tenho que deixa-lo ser feliz, já que eu só vou conseguir ter a sua amizade.

Enfim, pensando aqui, acabei nem percebendo que a aula já acabou.

Então, arrumo as minhas coisas, o meu material, pego a minha flor, e levanto da cadeira.

Quando eu estava saindo da sala, que ia ser a ultima (eu acho) a sair.

Sinto alguém puxar meu braço sem machuca-lo.

Quando me dei conta, os livros e o meu diário caíram no chão.

Quando olho pra vê quem é que me puxou, é o Arthur, e ele com as mãos bem suaves me abraçou.

E ele falou bem baixinho no meu ouvido.

Arthur: Ia sair sem falar comigo?

Eu me arrepiei toda,
Eita vey, tomara que ele não perceba
E ainda por cima, eu travei,
Não sai uma palavra, e ele não me
Solta.

Respirei fundo, pra conseguir falar.

Ayala: Você pode me soltar?

Ele me soltou e disse

Arthur: Não gostou do abraço?

Ayala: Gostei, só não estava esperando, você me pegou de surpresa.

Arthur: Desculpa, não queria te assustar.

Ele se abaixou e pegou minhas coisas, quando uma folha caiu do meu diário, hiiii tô ferrada, ele me entregou tudo, menos a folha.

Ayala: Me dar Arthur a folha

Tentei pegar dele, mais ele ergueu o braço pra cima

Arthur: não, eu vou vê o que tem aqui, huuuum, vou te dar só depois que eu vê.

Colégio InternoOnde histórias criam vida. Descubra agora