Chegamos a capital de São Paulo. Pra falar a verdade eu tinha vindo aqui 2 meses antes da morte do meu pai, e nunca mais retornei. Mas dessa vez eu precisava.
—Por onde vamos? – Pergunto para Tereza assim que descemos do ônibus.
—Bem ali tem um ponto de táxi, lá é por passageiros. – Tereza aponta para o outro lado da rodoviária.
—Tem uber não? Queria ir mais a vontade. – Reclamo. A viagem havia sido um pouco longa, era quatro da tarde. Tudo oque eu queria era conforto!
—Meu anjo, os caras estão ali a disposição de quem vem de viagem. Coitados, vamos lá quando a gente chegar no nosso AP tu descansa. – Tereza revira os olhos.
Resolvo não teimar mais com Tereza e apenas sigo ela até o local que ela havia dito. Depois de alguns minutos o carro já estava com quatro passageiros e então seguimos viagem. A priporidade era de quem estava mais perto, como o nosso apartamento se localizava perto do centro fomos as primeiras a ser deixadas.
—Pagou ele? – Pergunto pra Tereza assim que ela saí do carro.
—Não Heloísa, ele foi embora sem receber o pagamento dele. – Tereza me olha incrédula. —Uma menina tão inteligente fazendo pergunta tão idiota. – Ela pegou sua mala e foi em direção ao porteiro do prédio.
—Ignorante! Tá bem com fome... – Digo após ela se afastar um pouco.
Entregamos um papel ao porteiro que mostrava que seu Otávio havia alugado um dos apartamentos à três dias. O dono dos apartamentos era amigo do cunhado da irmã do seu Otávio, com isso ele conseguio o apartamento um mês antes de nossa viagem.
—O apartamento de vocês é o número 115, ele fica no segundo terceiro andar. – Ele nos entrega duas chaves em um pequeno chaveiro. —É por aqui senhoras. – Diz o porteiro gentilmente. Ele aparentava ter seus quarenta e poucos anos, usava uma calça jeans e uma camisa com um pequeno símbolo dos apartamentos.
Ele nos guiou até o elevador e de lá seguimos caminho sozinhas. Quando chegamos nos terceiro andar caminhamos alguns passos até encontramos o apartamento 115. O prédio era todo decorado de verde e branco, haviam alguns vassos de flores que se destacavam nos corroderos.
—É esse bem ali. – Tereza diz após observar uma porta com o número do nosso apartamento.
Tereza pega a que nos foi entregue e abre a porta. Entramos dentro do apartamento e começamos a observar cada canto. Sua decoração era um pouco parecida com o prédio, as paredes eram brancas com vários detalhes verdes.
A sala e a cozinha eram dividas por um balcão e logo depois tinha duas portas uma em frente a outra. Os quartos cada um tinha o seu próprio banheiro. Mas pra trás havia uma área de serviço e por fim uma varanda que dava pra ver cada detalhe lá em baixo.
—Por onde começamos? – Pergunta Tereza.
—Eu lá sei. – Digo sorrindo oque faz Tereza sorrir também.
—Eu tô é com fome, filha de Deus.
—Então procuramos algo pra comer.
—E os móveis? – Tereza diz e finge que leva uma queda ao tentar se sentar em um sofá invisível.
—Te levanta criatura de Deus. – Estendo minha mão pra ela se levantar e ela acaba me puxando me fazendo cair por cima dela.
—Tá doida cacete? – Digo sorrindo já deitada no chão.
—Eu tô com fome, eu tô com fome, eu tô com fome... – Tereza choraminga.
—Vamos fazer o seguinte então; a gente vai procurar um lugar pra comer e depois a gente vai fazer nossas compras. – Digo já de pé.
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Uma Paixão Inesperada
RomancePlágio é crime!! História criada por mim mesma, se tiver erros ortográficos vão me perdoando. Ninguém é perfeito. Obrigada por ler! Ótima leitura a todos.